A reforma foi embargada a partir da decisão da juíza Lorena de Mello Rezende Colnago, da 23ª Vara do Trabalho de Curitiba. Ela alegou que as obras oferecem riscos à segurança dos trabalhadores. Por essa razão, determinou o imediato embargo da reforma sob pena de multa diária de R$ 500 mil em caso de desobediência.
Ao interromper a obra, a juíza atendeu Ação Civil Pública do Ministério Público do Trabalho. O pedido de embargo se baseou no relatório produzido pelo Grupo Móvel de Auditoria de Condições de Trabalho em Obras de Infraestrutura do Ministério do Trabalho e Emprego (GMAI).
O documento teria demonstrado "o grave risco de soterramento de trabalhadores, atropelamento e colisão, queda de altura e projeção de materiais, dentre outros graves riscos", argumentou a juíza, em sua decisão judicial. "Consultando os autos, verifica-se a existência de inúmeros autos de infração, em várias fases da obra", destacou.
Na decisão liminar, a juíza explica que as obras permanecerão embargadas "até que todas as medidas de proteção apontadas no relatório do GMAI sejam efetivamente implementadas, sob pena de multa diária de R$ 500 mil".
Antes de uma nova fiscalização do GMAI, para liberar as obras, haverá uma audiência entre os responsáveis pela Arena e o Ministério Público do Trabalho, às 9 horas da manhã da próxima sexta-feira.
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