sexta-feira, 21 de agosto de 2020

Potiguar é convocada para seleção brasileira de Maratona Aquática


A atleta Cecília Mayara, de 13 anos, foi convocada pela Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos. A adolescente é a primeira atleta do Rio Grande do Norte na seleção. Com a convocação, a atleta do Aeroclube passa a ser avaliada e acompanhada pelo Conselho Técnico Nacional de Maratonas Aquáticas de BASE (CTNMAB), e pode chegar a participar de uma possível ação da Confederação e do COB – Comitê Olímpico do Brasil.

“Eu faço natação desde os 4 anos, mas só comecei na maratona ano passado, a convite do meu técnico, e me apaixonei pela modalidade”, diz Cecília.

O técnico João Carlos, que acompanha Cecília desde os 10 anos, conta que foi pego de surpresa. “A confederação avaliou os resultados do ano passado, quando ela só participou de duas provas de maratona no mar: uma nacional, na qual ficou na oitava colocação, e uma regional onde foi a quarta colocada”, conta João.

Com a flexibilização do isolamento social nessa pandemia de Coronavírus, Cecília voltou com tudo aos treinos: 2 horas por dia, de segunda a sábado.

“Minha expectativa é sempre dar o meu melhor a cada treino, me esforçar e representar o RN e o Aeroclube em várias competições”, finaliza a atleta.

por Agora RN Foto: Divulgação

Cerca de 16% dos jogadores do Campeonato Brasileiro já apresentam anticorpos para covid-19


A bateria de mais de 2,7 mil testes para o novo coronavírus em jogadores dos 60 clubes das Séries A, B e C do Campeonato Brasileiro nos últimos dias revelou um dado a ser comemorado pelos médicos. De todos os exames colhidos a partir de amostras de sangue, cerca de 16% dos atletas já apresentaram soroprevalência, isto é, adquiriram anticorpos e estão por enquanto imunes. O mapeamento mostrou ainda que nenhum dos mais de cem contagiados teve contato com a covid-19 durante os jogos.

Quem tem acompanhado esses dados é o presidente da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), Clóvis Arns da Cunha, escolhido pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF) como consultor para monitorar os dados da pandemia nos torneios nacionais. Na avaliação dele, o número de 15,8% de jogadores contagiados e recuperados é positivo pois demonstra uma segurança maior para a disputa da competição e serve também como um dado interessante para o aprofundamento dos estudos médicos.

“O atleta tem contato com o vírus, mas o sistema imunológico dele tem competência suficiente para ele ter uma imunidade. A medicina só não sabe por quanto tempo essa proteção vale. Vamos ter de acompanhar esses jogadores para conseguir responder”, disse Cunha ao Estadão. Por mais que os demais atletas ainda possam se contaminar (84,2% do total), o médico avalia que com o tempo a quantidade de jogadores com soroprevalência vai aumentar e permitir até mesmo a diminuição da quantidade de testes.

De todos os casos positivos, somente um atleta teve sintomas. Um jogador do CSA apresentou tosse leve por dois dias. Os demais jogadores não tiveram alteração alguma. “Está sendo muito seguro disputar o Campeonato Brasileiro. Fora isso, nossas análises têm rendido informações interessantes para nossos estudos”, afirmou o médico. Uma das vertentes em análise pelos infectologistas é que um estudo feito pela Prefeitura de São Paulo com alunos da rede pública mostrou uma coincidência com os dados do Brasileirão: novamente 16% dos examinados tiveram contato com o vírus e se recuperaram.

Apesar de algumas partidas terem sido adiadas pela elevada quantidade de casos nos elencos, os médicos têm a certeza de que não houve transmissão do vírus durante as partidas. O mais provável é os jogadores terem sido contaminados em outros ambientes, como hotéis, viagens ou restaurantes. A afirmação foi comprovada a partir de um estudo detalhado justamente sobre o CSA, time que teve 21 casos positivos da doença e o único a registrar atletas com sintomas.

A comissão médica da CBF se debruçou sobre dois jogos disputados pelo CSA no início de agosto contra o CRB, pelo Campeonato Alagoano, e depois diante do Guarani, pela Série B. O estudo procurou identificar se houve casos positivos encontrados nos dois adversários, porém não identificou transmissão.

Para embasar essa análise, os médicos recorreram até mesmo ao aparelho do GPS utilizado por todos os jogadores embaixo da camisa. O equipamento indica informações completas de distância e localização. Assim, foi possível até mesmo conferir se um atleta com suspeita de contaminação teve contato prolongado durante a partida com um outro adversário. O trabalho indicou que não houve qualquer transmissão.

Segundo o presidente da SBI, os estudos médicos existentes mostram que durante as partidas o risco de contágio é menor. A covid-19 costuma a ser propagada com mais eficiência em contatos sem máscara em que as pessoas permaneçam por 15 minutos ou mais em uma distância de até um metro entre si. “No futebol, as pessoas têm contato com o adversário por alguns instantes. Isso pode ser outra razão para a segurança do jogo”, explicou Cunha.

O levantamento da CBF e de SBI detalhou até mesmo a quantidade de jogadores com soroprevalência em cada uma das diferentes divisões. Na Série A o dado foi de 14,4%, na Série B de 15% e na C, de 18%. A média geral entre todos os atletas dos 60 clubes das três principais divisões é de 15,8%.

O Estadão apurou que com esses números em mãos, a CBF avalia até mesmo reduzir a quantidade de testes em breve. Atualmente as coletas bancadas pela entidade são feitas duas vezes por semana, pois os times têm entrado em campo às quartas e aos domingos. Há o plano de já nas próximas semanas passar a se fazer os exames somente uma vez por semana, independentemente da quantidade de partidas que o time terá.

por Estadão via Agora RN Foto: Lucas Uebel/Grêmio

Força e Luz vence Assu por 3 a 0 e termina estadual na terceira posição

Força e Luz vence Assu por 3 a 0 e termina estadual na terceira posição

O Força e Luz bateu o Assu por 3 a 0 na tarde desta quinta-feira, no Frasqueirão, em Natal. Os gols foram marcados por Histone, Anderson e Rivaldo. Com o resultado, o Time Elétrico fecha a participação no Campeonato Potiguar na terceira posição, com 19 pontos. Do outro lado, o Camaleão do Vale se despede com mais um revés e com risco de rebaixamento.

A situação do Assu é complicada. Com nove pontos, o time ocupa a penúltima colocação na classificação geral e precisa torcer por um tropeço do Palmeira diante do Potiguar - este jogo será só no dia 25. O Palmeira, que tem sete pontos, escapa da degola com uma vitória simples.

Com a terceira posição, o Time Elétrico pode herdar uma vaga do Rio Grande do Norte para a Série D de 2021 caso ABC, América-RN ou Globo FC conquiste o acesso este ano.

O Força e Luz termina o estadual com cinco vitórias, quatro empates e cinco derrotas. O Assu teve apenas uma vitória, seis empates e sete derrotas.

Por Redação do ge Natal Foto Augusto César Gomes/ge