sexta-feira, 12 de agosto de 2016

Segunda divisão do RN terá cinco times e começa no dia 10 de setembro

Higor César técnico do Santa Cruz de Natal (Foto: Divulgação)

Santa Cruz de Natal, Atlético Potengi, Atlético Potiguar, Força e Luz e Visão Celeste são os clubes que irão disputar a segunda divisão do Campeonato Potiguar. A confirmação veio na tarde de quarta-feira, após encontro na sede da Federação Norte-rio-grandense de Futebol. Uma nova reunião com os representantes das equipes ficou marcada para o dia 15, às 14h, para definição de regulamento e tabela.

O torneio começa no dia 10 de setembro. A presença de cinco equipes foi comemorada pelo técnico Higor César, do Santa Cruz.

- O número de participantes nos surpreendeu positivamente. Teremos mais jogos, uma competição mais longa, e vai ser uma boa oportunidade para os nossos jogadores mostrarem seu talento. Vamos também buscar mais informações sobre os nossos adversários e estudá-los até o início da competição - declarou.

Após 10 dias de trabalhos intensos na preparação física, Higor César começa a desenhar a equipe que pretende utilizar durante a segunda divisão. O grupo do Santa Cruz tem jogadores experientes como o lateral-direito Gabriel e o volante Júlio Terceiro, ambos ex-América, além de destaques como os zagueiros Victor Barbosa, ex-Potiguar de Mossoró, e Mael, ex-ABC, e os atacantes Índio Oliveira, ex-Globo, e Hudson, ex-CSE.

- Nosso planejamento foi muito bem feito. Estamos trabalhando há duas semanas, com uma boa estrutura, e vamos chegar muito fortes na estreia. Nosso objetivo é conquistar o acesso e colocar o Santa Cruz na primeira divisão - declarou.

Fonte GE RN Foto Divulgação

Goleiros de ABC e América viram dúvidas para próxima rodada da Série C

Goleiros de ABC e América viram dúvidas para próxima rodada da Série C

Os técnicos de ABC e América, Geninho e Francisco Diá, respectivamente, podem ter problemas na definição do camisa 1 para as partidas das equipes pela Série C do Campeonato Brasileiro, neste fim de semana.

Durante treinamento na tarde de quarta-feira (10), o goleiro rubro Rafael se chocou com outros dois companheiros e se queixou de dores no joelho esquerdo. O atleta, que ainda não estreou pelo Alvirrubro, foi encaminhado para o departamento médico e está em observação.

Além de Rafael, Diá conta apenas com Daniel como opção para a camisa 1. No início da semana, Camilo foi dispensado pela diretoria rubra.

Já no ABC quem preocupa é Jota. O goleiro foi poupado do treino desta quarta-feira. De acordo com o médico Roberto Vital, ele sentiu uma dor na região lombar e passa por tratamento.

Se não puder contar com Jota, o técnico Geninho deve promover a estreia de Edson, recém-contratado pelo Alvinegro, após a saída de Vaná.

O América enfrenta o Salgueiro-PE no sábado (13), às 16 horas, na Arena das Dunas. O ABC encara o Confiança-SE no domingo (14), às 16 horas, no estádio Batistão, em Aracaju.

O Alvinegro é o 5º colocado do grupo A, com 18 pontos. O Alvirrubro é o 7º com 13.

Por Portal No Ar

Judoca Mayra Aguiar vence cubana e ganha medalha de bronze


A judoca brasileira Mayra Aguiar conquistou nesta quinta feira (11) sua segunda medalha de bronze em jogos olímpicos, tornando-se a primeira mulher a ganhar mais de uma em olimpíadas. Na categoria até 78 quilos, Mayra venceu a cubana Yalennis Castillo e ampliou para três – além de um ouro e de uma prata – as medalhas do Brasil na Rio 2016.

Depois de perder a semifinal para a francesa Audrey Tcheuméo, Mayra se recuperou, voltou ao tatame e fez história. “É uma satisfação para o atleta consquitar uma medalha olímpica. Foi um momento difícil ter de virar a cabeça [após a derrota na semifinal], dar a vota por cima e começar uma nova competição. Estou muito feliz e tenho de comemorar agora. Uma experiência muito grande e um aprendizado”, disse a judoca brasileira após a vitória.

Na primeira fase, Mayra Aguiar venceu a australina Miranda Giambelli. Depois frentou e venceu a alemã Luise Malzahn. Com o bronze, o judô brasileiro conquista sua 21ª medalha em jogos olímpicos e a segunda na Rio 2016.

Com o bronze da judoca Mayara, o Brasil para a vigésima primeira colocação no quadro geral de medalhas.

Por Ivan Richard/Agência Brasil

Brasil perde quarta seguida e está eliminado no basquete feminino

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A seleção brasileira feminina de basquete está fora da disputa por medalhas na Olimpíada do Rio. Com um desempenho decepcionante, sofreu sua quarta derrota em quatro partidas nesta quinta-feira 11, desta vez para a França, por 74 a 64, e selou a eliminação ainda na fase de grupos.

Com o resultado, o Brasil fica na última colocação do Grupo A, com quatro pontos, e apenas cumprirá tabela diante da Turquia, sábado às 15h30. Por outro lado, a França somou sua terceira vitória em quatro partidas e se afirmou como uma das candidatas a medalha. No sábado, encara o Japão às 17h45.

A queda na primeira fase deflagra a crise da modalidade no Brasil. De medalha de prata em Atlanta, em 1996, passando pelo bronze em Sydney-2000 e o quarto lugar em Atenas-2004, o basquete feminino vem caindo a cada ano até o fundo do poço alcançado agora no Rio, onde mesmo diante de sua torcida, sequer conseguiu vencer uma partida até o momento.

O pouco investimento, a desorganização da Confederação Brasileira de Basquete (CBB) e o desentendimento da entidade com os poucos clubes que ainda apostam no basquete feminino são os maiores motivos para a crise na modalidade. Vale lembrar que este ano somente seis equipes disputaram a Liga de Basquete Feminino, o campeonato nacional.

E o resultado de toda essa crise ficou visível em quadra mais uma vez nesta quinta-feira. Depois de um primeiro quarto bom, no qual manteve o equilíbrio, a seleção marcou apenas nove pontos no segundo e viu a França abrir vantagem. O desespero pela necessidade da vitória só jogou contra, e no segundo tempo, a seleção europeia soube se aproveitar disso para vencer sem maiores dificuldades.

Apesar da derrota, Damiris deixou a quadra como maior cestinha da partida, com 21 pontos. Ainda pelo lado brasileiro, destaque para os 16 pontos de Clarissa e os 12 de Érika. Pela França, Gaelle Skrella terminou com 18 pontos e Sandrine Gruda marcou 17.

Por Estadão Conteúdo

Por falha da CBF, traças destroem camisas da seleção das Copas de 34, 54, 58 e 82


Hoje com 57 anos, o empresário mineiro Omar Peres recebeu ainda menino um tesouro de presente do pai, o ex-lateral-direito da seleção brasileira Sylvio Hoffmann: a camiseta com a qual ele jogou a Copa do Mundo de 1934, na Itália. O menino Omar a guardou com carinho por toda a vida. Dezesseis anos atrás, resolveu doá-la ao Museu da seleção brasileira, que fica na sede da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), na Barra da Tijuca. Na última terça-feira, o sonho de vê-la exposta ao público ruiu: Peres foi informado de que a camiseta havia sido comida pelas traças.

A CBF informou que a camisa foi doada “quando ainda não havia condições adequadas para o armazenamento de materiais”. “Em 2006, a CBF criou a Gerência de Memória e Acervo, que, ao iniciar o trabalho de catalogação das peças, encontrou algumas em mau estado de conservação”, disse nota da CBF.

Quem deu a má notícia a Peres foi o gerente de Memória e Acervo da CBF, Antonio Carlos Napoleão. Em uma carta, ele disse ainda que as pragas haviam destruído também as camisetas de Veludo, goleiro na Copa de 1954, na Suíça, e de Oreco, lateral na Copa de 1958, na Suécia. E não só elas. O mesmo fim teve uma das camisas usadas por Zico na Copa de 1982, na Espanha.

Vinte e três peças de partidas amistosas da seleção também se perderam. Peres, que entregou a camiseta do pai nas mãos do então presidente da CBF, Ricardo Teixeira, pediu fotografias do que restou dela; caso a prova lhe seja negada, pretende processar a CBF e pedir uma indenização pela sua perda.

“É inacreditável, uma vergonha. Guardei a camiseta a vida inteira, como uma relíquia, porque meu pai disse que era a única camiseta da Copa de 1934 que existia. Agora, foi jogada no lixo. Eu não quero ser leviano, mas se ela estragou, tem que ter foto documentando. Eles têm que me provar o que dizem que aconteceu”, afirmou Perez.

“O gerente afirmou que assumiu o cargo e já encontrou o material deteriorado, mas eu entreguei em perfeitas condições. Se eles não tinham condições de cuidar, que me devolvessem. O compromisso foi de que a camiseta ficaria exposta”, criticou. “É um patrimônio que eu quis deixar para o público. Há uns 20 anos levei a camiseta à (casa de leilões) Sotheby’s, em Londres, para uma avaliação e o leiloeiro disse que era muito valiosa, com lance inicial de uns US$ 100 mil (cerca de R$ 313 mil)”.

Na carta, com o título de “Declaração” e sem data, Napoleão informa que ao assumir o posto, em 2008, pediu a retirada das peças do acervo e biblioteca da CBF. Foi durante esse processo que “foram verificadas diversas perdas por conta de cupim, traças, fungos e parasitas”. Entre o que foi perdido, estão documentos de valor histórico, como atas de reuniões dos anos 30 do século passado, exemplares do livro oficial Fifa das Copas de 1934, 1938, 1950 e 1954 e relatórios oficiais da CBF.

O carioca Sílvio nasceu em 1908 e morreu em 1991. Começou a carreira aos 17 anos, no Vasco. Antes de chegar à seleção, passou pelo Fluminense, o São Cristóvão, o Santos e o uruguaio Peñarol. Foi convocado para a seleção brasileira para a disputa da Copa de 1934 quando estava no São Paulo. Após se aposentar dos campos, virou dono de restaurante.

Ainda pouco conhecido, o Museu da seleção tem mil metros quadrados e foi aberto há dois anos para guardar a memória do futebol brasileiro. Lá o visitante pode ver fotos históricas, réplicas das taças das cinco copas conquistadas pelo Brasil, além dos uniformes oficiais – e algumas réplicas – de todas as camisas usadas pela seleção.

Por Roberta Pennafort via Estadão Conteúdo