sexta-feira, 15 de maio de 2020

F1: confira o calendário da temporada 2020

F1: confira o calendário da temporada 2020
Foto: Getty Images

A Fórmula 1 já contava os dias para o início da temporada, mas terá que esperar. No dia 10 de janeiro, a FIA (Federação Internacional de Automobilismo) divulgou os horários de início das provas de 2020; porém, por causa do atual surto de coronavírus, a largada da temporada, que seria no GP da Austrália, em Melbourne, no dia 15 de março, foi cancelada, assim como os GPs de Mônaco e França - e outras provas, no Barein, Vietnã, China, Holanda, Espanha, Azerbaijão e Canadá, adiadas. Até que haja novas alterações, a temporada está marcada para começar em julho com o GP da Áustria.

Calendário da F1 em 2020
DataPaísCircuitoHorárioSituação atual
15 de marçoAustráliaMelbourne2h10CANCELADA
22 de marçoBareinSakhir12h10ADIADA
5 de abrilVietnãHanoi4h10ADIADA
19 de abrilChinaXangai3h10ADIADA
3 de maioHolandaZandvoort10h10ADIADA
10 de maioEspanhaBarcelona10h10ADIADA
24 de maioMônacoMonte Carlo10h10CANCELADA
7 de junhoAzerbaijãoBaku9h10ADIADA
14 de junhoCanadáMontreal15h10ADIADA
28 de junhoFrançaPaul Ricard10h10CANCELADA
5 de julhoÁustriaSpielberg10h10NORMAL
19 de julhoInglaterraSilverstone11h10NORMAL
2 de agostoHungriaHungaroring10h10NORMAL
30 de agostoBélgicaSpa-Francorchamps10h10NORMAL
6 de setembroItáliaMonza10h10NORMAL
20 de setembroSingapuraMarina Bay9h10NORMAL
27 de setembroRússiaSochi8h10NORMAL
11 de outubroJapãoSuzukaA definirNORMAL
25 de outubroEstados UnidosAustin16h10NORMAL
1º de novembroMéxicoHermanos Rodríguez16h10NORMAL
15 de novembroBrasilInterlagos14h10NORMAL
29 de novembroAbu DhabiYas Marina10h10NORMAL


*O calendário pode sofrer alterações impostas pela Federação Internacional de Automobilismo (FIA).


**A hora prevista para o início das corridas leva em conta os horários de verão do Brasil e dos países onde a prova será realizada.

Por GloboEsporte.com — São Paulo

Fórmula 1 e Silverstone fecham acordo para duas corridas com portões fechados

Circuito de Silverstone — Foto: Silverstone Circuit via Getty Images
Foto: Silverstone Circuit via Getty Images


Mesmo com uma série de dúvidas com relação ao calendário da Fórmula 1 para essa temporada, a categoria e a organização do Grande Prêmio da Inglaterra chegaram em um acordo para a realização de duas provas no circuito de Silverstone. As datas seriam 26 de julho e 2 de agosto.

Após uma série de discordâncias nos valores, a gestão de Silverstone teria aceitado reduzir o montante exigido para a organização das provas. Com a reconfiguração do calendário devido a pandemia do novo coronavírus, a expectativa é que alguns circuitos, como Silverstone, recebam duas corridas.

- Tenho orgulho de confirmar que Silverstone e a Fórmula 1 chegaram a um acordo, a princípio, para receber duas corridas com portões fechados nesta temporada. Gostaria de agradecer todos os nossos fãs e de garantir a eles que estamos determinados a fazer tudo que pudermos para ajudar a Fórmula 1 com o show nesta temporada - comunicou o diretor-executivo do autódromo, Stuart Pringle.

No entanto, a realização das provas em tempo hábil esbarra na nova determinação do governo britânico de que estrangeiros que cheguem ao país se submetam, obrigatoriamente, a uma quarentena de 15 dias. A medida faz parte do processo de relaxamento do lockdown imposto no país e deve entrar em vigor no fim de maio.

A questão afeta quase todo o início do calendário da F1, já que, com a maioria das equipes baseada na Inglaterra, parte dos funcionários e os carros retornam periodicamente para as fábricas em território britânico. No entanto, a categoria está buscando uma exceção para garantir a realização das provas.

- Essas corridas estarão sujeitas a aprovação do governo, já que nossa prioridade é a segurança de todos os envolvidos e uma estrita concordância com os regulamentos em torno do Covid-19 - ressalta Stuart Pringle.

Por GloboEsporte.com — Silverstone, Reino Unido

Balanço aponta diferença de R$ 36 milhões em contas de Corinthians e Arena

Arena Corinthians foi inaugurada há seis anos e já recebeu 200 jogos do time alvinegro - divulgação/Corinthians
Imagem: divulgação/Corinthians

O balanço do Fundo da Arena Corinthians apontou diferença de R$ 36,1 milhões no valor que ele espera receber do clube, relativo às rendas dos jogos e outras receitas do estádio. O documento mostra que o Alvinegro precisa repassar quase R$ 47 milhões, mas as contas alvinegras apontam um valor bem inferior, de R$ 10,9 milhões. O cenário causou impasse entre as partes, segundo o relatório de um auditor independente. O documento frisa, em um trecho, que "o Fundo possui valores a receber do Sport Club Corinthians Paulista".

Ainda de acordo com o documento obtido pela reportagem do UOL Esporte, a administração do Fundo recebeu a confirmação do valor mencionado pelo Corinthians em seu balanço por meio de uma "carta de circularização", na qual o clube informa que o repasse será de R$ 10,9 milhões. "Não foi identificado procedimento de conciliação entre as partes envolvidas, sendo assim, nós ficamos impossibilitados de avaliar, por meio de outros procedimentos de auditoria, a adequação do referido saldo a receber e seus possíveis impactos no resultado do exercício", disse o auditor no relatório.

Diante do impasse, o Conselho Fiscal do clube terá de analisar os números para corroborar os saldos. Procurado pela reportagem, o Corinthians disse que "não lhe cabe comentar o balanço de outra instituição e que os números apontados em seu balanço estão comprovados no documento e foram submetidos à auditoria externa, que emitiu parecer sem ressalvas." 

A reportagem apurou com fontes ligadas ao clube que a diretoria corintiana acredita no acerto das contas e enxerga 2018 como exemplo. Na ocasião, o mesmo impasse ocorreu nos balanços. Inaugurada há seis anos, a Arena Corinthians é gerida pelo fundo, que também é responsável pelo pagamento do estádio. O clube está sem receita de bilh O clube está sem receita de bilheteria desde então. Toda a arrecadação dos jogos, assim como patrocínios no local, estacionamento e outros eventos, é destinada ao fundo.

A parcela mensal prevista em contrato é R$ 5,7 milhões. O Corinthians, há tempos, negocia com a Caixa a redução desse valor. Diante da crise gerada pela pandemia do novo coronavírus, haverá novas conversas.

Diego Salgado
Do UOL, em São Paulo