quinta-feira, 15 de setembro de 2016

Verônica Hipólito é bronze nos 400m e Brasil já supera medalhas de Londres-2012


Veio do atletismo a primeira medalha do Brasil no sétimo dia de competições dos Jogos Paralímpicos do Rio. Nesta quarta-feira (14), Verônica Hipólito faturou o bronze na disputa dos 400 metros rasos T38 (paralisados cerebrais andantes), realizada no Engenhão, levando o País a já alcançar uma marca histórica.

O bronze assegurado por Veronica Hipólito faz com o que o Brasil supere o número de medalhas faturadas nas Paralimpíadas de Londres, em 2012, quando os competidores do País subiram 43 vezes ao pódio. Agora, a equipe brasileira já acumula 44 medalhas, sendo dez de ouro, 21 de prata e 13 de bronze, em quinto lugar na classificação geral do evento.

Verônica Hipólito marcou o tempo 1min03s14, em uma prova disputada em alto nível, que registrou o novo recorde mundial, assegurado pela britânica Kadeena Cox, com 1min00s71. Quem veio logo atrás e garantiu a prata foi a chinesa Junfei Chein, que completou a distância em 1min01s34.

A medalha conquistada nesta quarta-feira foi a segunda de Verônica nesta edição das Paralimpíadas. Antes, a brasileira, de 20 anos, já havia faturado a prata nos 100m T38. No Rio, ela também participou da disputa do salto em distância T38 e chegou apenas na oitava colocação.

Agora, após superar o número de conquistas de Londres-2012, o Brasil tentará bater a marca alcançada em Pequim-2008, quando faturou o seu número recorde de medalhas na história das Paralimpíadas, com 47.

O número de ouros do Brasil, porém, ainda é inferior ao das últimas três edições do evento. Foram 21 em Londres-2012, o recorde do País, 16 em Pequim-2008, e 14 em Atenas-2004.

Por Estadão Conteúdo

Tite convoca na próxima sexta-feira para jogos contra Bolívia e Venezuela

Tite coletiva seleção Manaus (Foto: Pedro Martins / MoWA Press)

A CBF confirmou nesta segunda-feira, através de seu site oficial, a data da próxima convocação da seleção brasileira. O técnico Tite vai anunciar os 23 jogadores que poderão disputar as eliminatórias da Copa do Mundo de 2018 na próxima sexta, às 11h (de Brasília), na sede da entidade, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio de Janeiro.


O Brasil vai enfrentar a Bolívia no dia 6 de outubro, na Arena das Dunas, em Natal, e em seguida viaja para Mérida, onde encara a Venezuela, no dia 10. Após vencer Equador e Colômbia, a Seleção ocupa a segunda colocação das eliminatórias, com 15 pontos em oito rodadas (o Uruguai é o líder, com 16).

Por GloboEsporte.comRio de Janeiro Foto: Pedro Martins / MoWA Press

Preços dos ingressos para jogo da seleção brasileira em Natal vão ser definidos nesta quinta


Neymar Tite Brasil x Colombia (Foto: AFP)

Uma reunião nesta quinta-feira (15) vai definir os preços dos ingressos para o jogo entre as seleções do Brasil e da Bolívia pelas Eliminatórias da Copa do Mundo. A partida válida pela 9ª rodada da disputa está marcada para o dia 6 de outubro, na Arena das Dunas.

O encontro vai contar com a presença de representantes da Federação Norte-rio-grandense de Futebol, da Confederação Brasileira de Futebol, da Arena das Dunas e de responsáveis pela segurança estadual.

Os tópicos que vão ser discutidos nesta quinta foram levantados em outra reunião realizada nessa terça-feira (13), na Arena das Dunas, onde também ocorre o próximo encontro.

Fonte Portal No Ar

Classificado, ABC prega tranquilidade para não ter desfalques no mata-mata

ABC - Anderson Pedra - Gustavo Bastos - Echeverría (Foto: Assessoria de Comunicação/ABC FC)

A reapresentação do ABC nesta terça-feira foi com uma atividade apenas para os jogadores reservas, que participaram de um jogo-treino contra o Atlético Potengi. Os titulares realizaram um trabalho na academia. Após o empate com o Cuiabá, no último domingo, o técnico Geninho planejou uma semana mais tranquila, com atividades apenas no período da tarde. Para enfrentar o ASA, o Mais Querido não vai contar com o lateral-direito Filipi Sousa e o atacante Jones Carioca, que receberam o terceiro cartão amarelo. Em contrapartida, a equipe terá o retorno do meia paraguaio Echeverría, que cumpriu suspensão no fim de semana.

Com a vaga para a fase de mata-mata garantida, a preocupação no ABC passa a ser quanto às questões física e disciplinar. No duelo contra o Cuiabá, houve muita catimba do adversário e um clima nervoso em campo. O resultado foi que o atacante Jones Carioca foi punido com o cartão amarelo e não enfrenta o ASA, no Frasqueirão. O volante Anderson Pedra faz um alerta aos companheiros para não entrarem em provocação nesta reta final da competição. Os zagueiros Léo Fortunato e Tiago Sala continuam "pendurados" com o segundo cartão amarelo.

- O jogo contra o Cuiabá foi atípico e eu estava sem entender a forma deles jogarem. Estavam bem exaltados, provocando os nossos jogadores. Eu sou um cara mais calmo e tentava acalmar o Jones e o Nando, que se exaltaram um pouco. No mata-mata, pode acontecer isso, porque as duas equipes vão querer subir de qualquer jeito. Nesse momento, é ter um pouco mais de cabeça no lugar para não ter uma expulsão e prejudicar o time - ressaltou Pedra.

O volante, por sinal, é um dos mais disciplinados desta competição. Em 13 jogos como titular, Pedra recebeu apenas um cartão amarelo, na derrota por 1 a 0 para o Remo, em Belém, pela sexta rodada da primeira fase. A receita para o bom rendimento, segundo o jogador, é o posicionamento adequado em campo e o comportamento mais calmo com a arbitragem.

- Desde que eu comecei a jogar, sempre recebi poucos cartões. Eu acho que tenho apenas três cartões vermelhos na minha carreira. A receita para isso pode ser um melhor posicionamento em campo, tentar ganhar a bola com eficiência, para não receber os cartões. Outra coisa é sempre conversar com o árbitro e passar uma tranquilidade, sem ofendê-lo, chegando com ignorância, para que eles deem uma 'maneirada'. Apesar disso, o jogador não pode ser desleal e sempre precisa procurar a bola. Geninho me conhece desde o tempo do Sport, e eu sempre joguei assim - completou o volante alvinegro.

Fonte GE RN Foto: Assessoria de Comunicação/ABC FC

Diretor tenta limitar questões em coletiva e constrange técnico do América-RN

Iury Bagadão diretor de futebol do América-RN

Ameaçado de ser rebaixado para a Série D do Campeonato Brasileiro, o América-RN, parece, gosta de criar problemas. O desta quarta-feira não foi tão grave, mas merece o registro.

A imprensa esportiva foi à Arena das Dunas para cobrir a coletiva do técnico Francisco Diá - o treinamento, de conhecimento de todos, era fechado. A entrevista sofreu um pequeno atraso devido a uma reunião entre ex-presidentes, dirigentes, comissão técnica e jogadores. Nada demais.

Quando todos estavam prontos no auditório da Arena, o diretor de futebol do Alvirrubro, Iury Bagadão, se dirigiu aos jornalistas com um pedido, assim, que não era necessário. Sem querer ser filmado, "pediu" para que a imprensa tratasse apenas de futebol, da partida contra o Remo, e "esquecesse" os problemas vividos pelo clube. Por exemplo: como não perguntar a Diá sobre a saída de Lúcio Curió? Como não perguntar sobre a presença dos ex-presidentes em reunião antes do treino?

Os jornalistas presentes, obviamente, reclamaram do tal pedido de "apoio" e "compreensão". Bagadão falou que não se tratava de censura, mas, após a indignação dos repórteres, ainda ameaçou cancelar a coletiva. O dirigente cogitou também que as perguntas sobre os problemas (extracampo?) fossem dirigidas a ele, e não ao treinador. Claro que ninguém aceitou.

Diá ficou visivelmente constrangido com a situação e falou que responderia qualquer questionamento normalmente, como sempre fez.

O treinador não se curvou ao falar do momento delicado do América, do seu trabalho à frente da equipe, e também falou tranquilamente sobre Lúcio Curió.

Às vésperas de um jogo vital para o clube, os dirigentes teriam que estar preocupados com outros fatores, e não com uma entrevista coletiva de treinador, principalmente sendo ele um cara rodado, "macaco velho", como dizemos no popular.

Se, por acaso, alguma pergunta chateasse Diá, ele mesmo poderia responder "não quero falar sobre este assunto" e todos respeitariam. 

Mas querer direcionar o que a imprensa vai questionar antes de uma entrevista? Isto não dá mesmo... Desgaste desnecessário.

Por Augusto César Gomes