Desde a chegada de Geninho ao ABC, no segundo turno do Campeonato Potiguar de 2016, o Mais Querido criou uma base de atletas que levou ao acesso à Série B do Brasileirão e o bicampeonato estadual. Para o meia Zotti, que chega ao clube como reforço para a competição nacional, essa consistência facilita a adaptação para jogar em alto nível e, por isso, está ansioso para saber como vai se sair na Segundona. Neste ano, o meia estava no Macaé, mas enfrentou o Alvinegro na Série C do ano passado, quando defendeu o Botafogo-SP, e acabou eliminado nas quartas de final da competição. Agora, com camisa do clube potiguar, acredita em um rápida entrosamento com o restante do grupo abecedista.
- Você chegar em um time entrosado é sempre muito bom. Hoje, no Brasil, é muito difícil você virar um, dois anos com a mesma base. Então, você ter que encaixar uma ou duas peças é sempre melhor. Por outro lado, chegar em um time que teve o acesso à Série B e agora o título estadual dá uma pressão, mas é um pressão boa porque o torcedor está ao lado, aguardando ansiosamente a competição, assim como nós. A gente espera começar bem - declarou o jogador.
Zotti chega para cobrir a lacuna de armador deixada no meio-campo desde a saída do meia Lúcio Flávio, no início do ano. O meia Gegê, eleito craque do Campeonato Potiguar, herdou a camisa 10 do antigo meia e capitão alvinegro, mas jogou mais próximo à área, atuando como meia-atacante. Agora, Zotti surge como uma opção diferente em busca de um espaço no quebra-cabeça do técnico Geninho.
- Eu sou mais um meia-armador. O Gegê é mais um meia-atacante. Eu sou um meia mais centralizado, dou aquela última bola, um chute de fora de área e a bola parada. Sou mais semelhante ao Lúcio Flávio nessas características. Sou um pouco diferente do Gegê - contou Zotti.
Para a estréia contra o Paraná, que acontece neste sábado, às 16h30, no Estádio Frasqueirão, Zotti revela um estudo intensivo sobre o primeiro adversário na Segundona para achar a chave da vitória. Uma análise detalhada sobre o elenco rival foi traçada, com o perfil do estilo de jogo de cada jogador. Há 31 jogos em casa, o ABC que manter a boa marca, mas espera um oponente jogando no contra-ataque.
- O Paraná fez um grande campeonato. A gente estava vendo que tem três jogadores na seleção do Campeonato (Paranaense). É um time que vem entrosado, está na Copa do Brasil. Então, a gente espera muita dificuldade. É um time que vem jogando atrás da linha da bola e provavelmente eles vão jogar assim fora de casa, sabendo da força do Frasqueirão. A gente vai ter que ter um pouco de paciência, o torcedor vai ter que ter essa paciência com a gente, para encaixar o melhor jogo e conseguir as vitórias - completou.
Por GE natal Foto: Andrei Torres