segunda-feira, 7 de julho de 2014

Felipão põe Daniel Alves na lateral e testa time sem e com Willian



O substituto do lesionado Neymar na Seleção Brasileira ainda é uma incógnita, podendo ser um terceiro volante, Willian ou qualquer outro. Com a volta de Luiz Gustavo após suspensão, o técnico Luiz Felipe Scolari inicialmente manteve Paulinho e Fernandinho no time e promoveu uma só novidade para a semifinal contra a Alemanha: Daniel Alves. Pouco depois, porém, colocou Willian no lugar de Paulinho e fez uma série de trocas.

Foram poucos minutos com Paulinho em campo no treinamento tático, sem adversário, mas sua presença entre os titulares no começo da atividade sustenta a dúvida. O certo é que Daniel Alves, reserva nas quartas de final, diante da Colômbia, retorna no lugar de Maicon. Para o duelo com os alemães, Felipão talvez tenha pensado em uma formação mais defensiva no meio-campo para liberar seus alas - neste caso, Daniel Alves leva vantagem sobre o concorrente.

Júlio César; Daniel Alves, David Luiz, Dante e Marcelo; Luiz Gustavo, Paulinho, Fernandinho e Oscar; Hulk e Fred. Essa é a escalação que começou o treino tático, na manhã desta segunda-feira, na Granja Comary. Os reservas ficaram em outro campo, trabalhando sob orientação da preparação física.

No desenho visto nos primeiros minutos do trabalho apronto, Luiz Gustavo voltaria a ser o primeiro marcador da equipe, enquanto Paulinho atuaria mais pela direita, lado oposto ao de Fernandinho. A ponta mais aguda do losango seria Oscar, que, sem Neymar, deixaria a faixa lateral do campo e volta a ter liberdade para ser o principal armador para os atacantes Hulk e Fred.

O problema é que, além da entrada de Willian, o treinador brasileiro, mais tarde, promoveu uma série de alterações, usando também Maicon, Bernard, Hernanes e Jô. O que pode ter sido, sim, um teste, mas tem jeito mais de estratégia para não revelar a escalação que pretende mandar a campo. Pela primeira vez desde a segunda rodada da Copa do Mundo, ele abdicou de um treino fechado na cidade da partida para ensaiar seus jogadores diante das câmeras, em Teresópolis.

A delegação brasileira viaja nesta tarde para Belo Horizonte, palco da partida marcada para 17 horas (de Brasília) desta terça-feira. Felipão e o zagueiro Thiago Silva, suspenso, seguirão antes à capital mineira, de helicóptero, para conceder entrevista oficial da Fifa no Mineirão.

Fonte Gazeta Esportiva Fernando Dantas/Gazeta Press

Fifa rejeita punição a Zúñiga e não anulará cartão de Thiago Silva


Nesta segunda-feira dia 7, a Fifa divulgou um comunicado oficial no qual reitera que não haverá punição ao lateral direito da Colômbia Juan Camilo Zúñiga, que desferiu uma joelhada nas costas do atacante da Seleção Brasileira Neymar. Além disso, o pedido da CBF para a anulação do cartão amarelo de Thiago Silva também foi negado e o zagueiro e capitão não poderá participar da semifinal contra a Alemanha, terça-feira dia 8, às 17 horas (de Brasília), no Mineirão.

Segundo informou a entidade, o defensor colombiano não pode ser punido já que o lance não deve ser avaliado pela consequência que teve – deixar Neymar fora da Copa – mas sim pela gravidade dentro de campo. Segundo o árbitro da partida, o espanhol Carlos Velasco, Zúñiga nem cartão amarelo mereceu.

"Sobre o requerimento da CBF para a anulação do cartão amarelo de Thiago Silva, o comitê disciplinar decretou que não será possível acatá-lo, em virtude da punição ser legítima de acordo com as regras do jogo".

A Fifa aproveitou para desejar uma pronta recuperação ao camisa 10 do Brasil e afirmou que o juiz das quartas de final não receberá nenhum tipo de advertência. "Desejamos a Neymar uma rápida e completa recuperação, o mesmo para todos os outros jogadores que ficaram fora da Copa do Mundo por problemas de lesão".

Fonte Gazeta Esportiva Foto AFP

Mexicano que não viu mordida de Suárez apitará Brasil x Alemanha



O árbitro designado pela Fifa para apitar a semifinal entre Brasil e Alemanha já atuou em jogo polêmico nesta Copa do Mundo. O escolhido foi o mexicano Marco Rodríguez, que não viu a mordida do uruguaio Luis Suárez no italiano Giorgio Chiellini na fase de grupos.

A partida das 17 horas (de Brasília) desta terça-feira, no Mineirão, será a quinta do juiz de 40 anos em Mundiais, a sua terceira só na atual edição. Além da vitória uruguaia por 1 a 0 sobre a Itália, Rodríguez também apitou o triunfo belga por 2 a 1 sobre a Argélia, também na primeira fase.

Em 2010, o mexicano estreou em Copas do Mundo e atuou somente na primeira fase da competição na África do Sul, participando da vitória da Espanha sobre o Chile por 2 a 1 e da goleada da Alemanha diante da Austrália por 4 a 0.

A confusão envolvendo Suárez, que sofreu severa punição da Fifa por cravar seus dentes próximos do pescoço de Chiellini, foi uma das situações mais comentadas da Copa, mas Marco Rodríguez acabou sendo considerado inocente por conta da dificuldade de enxergar a mordida dentro da área.

No jogo da mordida de Suárez, porém, Marco Rodríguez chamou atenção mostrando cartão vermelho direto ao italiano Marchisio por entrada dura no segundo tempo. Foi a sua terceira expulsão em Mundiais, já que, a quatro anos, excluiu o chileno Estrada e o australiano Cahill.

Em relação aos brasileiros, Marco Rodríguez apitou a vitória do Corinthians por 1 a 0 sobre o Al Ahly, do Egito, na semifinal do Mundial de Clubes de 2012. Na mesma competição, em 2007, foi o árbitro da final na qual o Milan de Kaká derrotou o Boca Juniors por 4 a 2.

Em competições de seleção, o mexicano trabalhou nas edições da Copa Ouro da Concacaf de 2005, 2007, 2009, 2011 e 2013, na Copa América da Conmebol em 2004, no Mundial sub-20 de 2009 e no Mundial sub-27 de 2003, 2005 e 2013.

Fonte Gazeta Esportiva Foto Nuno Guimarães/Gazeta Press

Um super clássico abre as semifinais da Copa do Mundo



Brasil e Alemanha disputam nesta terça feira (as 17 horas), no Mineirão, em BH, o primeiro dos dois jogos semifinais (o outro será amanhã entre Argentina e Holanda) da Copa do Mundo 2014. Um super clássico do futebol mundial que, em tese, teria o Brasil como favorito, principalmente com base nas estatísticas dos mundiais em que esses dois gigantes foram a campo para decidir seu futuro.

Se você não sabe, em vinte e um jogos disputados em Copas do Mundo entre brasileiros e alemães, o Brasil ganhou doze, empatou cinco e só perdeu quatro. Lógico que esses números devem ser levados em consideração, mas não podemos nos basear apenas neles para analisar o jogo desta terça-feira. É preciso também fazer um confronto entre as campanhas das duas seleções na Copa 2014 e analisar o momento de cada uma.


Por esse aspecto, a Alemanha me parece em melhor fase e em melhores condições para almejar a vitória. Em especial quando sabemos que o Brasil vai jogar sem seu grande e único talento, o jovem e competente Neymar, que foi afastado dos últimos jogos da Copa por grave contusão na coluna. A ausência do jogador do Barcelona, pode fazer a diferença à favor da dos alemães, mesmo porque, Felipão não tem nenhum jogador do mesmo nível para substitui-lo.

De qualquer maneira, como em jogos entre grandes clubes brasileiros é impossível indicar um favorito, também num super clássico como esse numa Copa do Mundo não dá para prever nada. Tudo pode acontecer. Pode dar Brasil, como pode dar Alemanha.

Por Sérgio Carvalho - Campinas via AFI

Veja uma comparação entre os semifinalistas da Copa

Alemanha argenitna brasil e holanda jogam a semifinal do mundial


Dez títulos mundiais, 21 finais disputadas. Esse é o histórico somado dos quatro semifinalistas da Copa de 2014, disputada no Brasil. Apesar do histórico pesar nessas horas, vale muito mais o desempenho das equipes nessa Copa de 2014.

Das quatro equipes classificadas, a de pior campanha é o Brasil. Nos cinco jogos, foram três vitórias e dois empates. Alemanha e Holanda vêm com campanha igual: quatro vitórias e um empate. Todavia, todos estão atrás da Argentina, que aparece com 100% de aproveitamento.

Os argentinos, no entanto, têm o pior ataque dentre os quatro, tendo marcado apenas sete vezes. O melhor ataque é o da Holanda, com 12 gols.

Nos passes, vantagem ampla para os alemães. São 2938 passes completados até o momento. Quem vive situação oposta é o Brasil, time que menos troca passes entre os semifinalistas. São apenas 1816.

Já em chutes a gol, a vantagem é argentina. São 17,4 chutes por jogo, superando a marca brasileira (16,4). Quem menos chuta é a Alemanha, com média de 14,8 por jogo.

O Brasil é o país mais faltoso entre os quatro melhores. Foram 96 faltas, oposto da Argentina, que foi a que menos cometeu (54).

Em cartões, o Brasil, com 10 amarelos, foi o que mais recebeu. A Alemanha, com quatro, foi a que menos recebeu. Nenhum dos times teve jogador expulso até o momento.


Número dos semifinalistas
-AlemanhaArgentinaBrasilHolanda
Jogos5555
Gols1071012
Chutes a gol (por jogo)14,817,416,415
Índice de acerto nos chutes70%60%70%70%
Passes completados2938243818162031
Índice de acerto nos passes80%80%70%80%
Distância percorrida115,3 km109,6 km106,8 km114,8 km
Faltas57549691
Cartões amarelos45107
Cartões vermelhos0000

Fonte PLACAR

Parreira: Scolari escolheu substituto de Neymar

Parreira não entregou segredo de Scolari / Mário Farache/Mowa Press


Luiz Felipe Scolari já sabe qual jogador vai escalar em substituição a Neymar, que deixou a Copa do Mundo após a entrada de Zúñiga em partida que classificou o Brasil às semifinais.

“O Felipão já tem a solução e vocês vão saber no dia do jogo. Tem muita especulação”, disse misterioso em entrevista ao programa ‘Band na Copa’, neste sábado.

O certo é que Luiz Gustavo volta de suspensão automática e fica à disposição do treinador. Já o zagueiro e capitão Thiago Silva recebeu o segundo cartão amarelo e não enfrenta a Alemanha, terça-feira, às 17h, no Mineirão, em Belo Horizonte, valendo vaga à final.

Uma das alternativas para a defesa é Dante e para o ataque a entrada de Willian, apesar de que o atacante machucou as costas no treino de sábado, na Granja Comary, em Teresópolis.

Mesmo sendo campeão mundial com a seleção brasileira, em 1994, nos Estados Unidos, Parreira admite certa apreensão.

“Fico nervoso, durmo menos. É um campeonato do mundo jogando em casa e a responsabilidade aumenta”, explicou. “Estamos integrados nesse envolvimento do povo brasileiro. O futebol é a única coisa que extravasa o sentimento de nacionalismo, como está acontecendo agora. Se eu fosse político usava o futebol para o bem do Brasil”.

Por Band Esportes