
Após ser goleado pelo Internacional, o Flamengo viveu mais do que nunca sob pressão da torcida. Depois da partida, André Santos foi agredido por torcedores na saída do estádio. Apesar da covardia, o jogador afirmou não querer deixar o clube, ao contrário, ressaltou o desejo de permanecer e ajudar. Mas, parece que o lateral-esquerdo não foi atendido.
Isso porque a diretoria vai rescindir o contrato de André Santos. O empresário do jogador foi comunicado na última segunda-feira, enquanto o lateral apareceu para treinar normalmente e ficou sabendo da decisão somente nesta manhã.
Segundo informações do Globoesporte, um dos principais alvos dos torcedores no time que ocupa a lanterna do Brasileiro e não vence há oito jogos, o lateral não faz mais parte do elenco. Felipe Ximenes, por sua vez, negou qualquer rescisão.
"Não sei quem anunciou que o André Santos rescindiu o contrato. É uma informação que eu não tenho, não tenho nenhuma posição em relação a isso", afirmou o diretor de futebol, na manhã desta terça-feira.
Por Esporte Interativo
A Alemanha terá que reparar a taça da Copa do Mundo. A réplica do troféu, levada pelos campeões, sofreu danos durante comemorações do tetracampeonato.
Apesar do imprevisto, o presidente da Federação Alemã de Futebol mostrou-se tranquilo.
"Não se preocupe. Temos especialistas que podem reparar isto", disse Wolfgang Niersbach, à revista alemã Der Speigel.
Fonte Esporte Interativo

A Confederação Brasileira de Futebol oficializou na manhã desta terça-feira a contratação de Dunga como técnico da Seleção Brasileira. O anúncio foi feito em conjunto pelo presidente José Maria Marin e o coordenador Gilmar Rinaldi, na nova sede da entidade, na Zona Oeste do Rio de Janeiro.
Dunga volta ao comando da equipe nacional quatro anos após a eliminação na Copa do Mundo da África do Sul. A derrota para a Holanda nas quartas de final de 2010, de virada, pôs fim a um ciclo de quatro anos iniciado pelo ex-volante justamente depois da edição anterior do torneio, na qual o Brasil havia caído na mesma fase, para a França, na Alemanha, sob comando de Carlos Alberto Parreira.
Na primeira passagem, o treinador conquistou dois títulos (Copa América de 2007 e Copa das Confederações de 2009), foi vencido pela Argentina na semifinal olímpica de 2008 e garantiu classificação para o Mundial sem sobressaltos, na liderança das Eliminatórias. Ao todo, disputou 60 jogos, com aproveitamento de 76,6% (42 vitórias, 12 empates e seis derrotas).
Entre sua demissão (em julho de 2010) e seu retorno, outros dois gaúchos passaram pela Seleção. O primeiro deles, seu substituto, foi Mano Menezes, que encaminhou uma renovação antes de ser demitido em novembro de 2012 e trocado por Luiz Felipe Scolari. Foi Felipão, campeão mundial de 2002, o escolhido para liderar o time na Copa a ser disputada no Brasil.
A campanha do técnico pentacampeão, no entanto, resultou em fracasso. A equipe até passou pelas quartas – o que não ocorria desde seu primeiro trabalho -, mas sofreu o maior vexame em cem anos de história ao ser goleada pela Alemanha por 7 a 1, na semifinal. Na disputa pelo terceiro lugar, outro revés significativo: 3 a 0 para a Holanda. Dias depois, toda a comissão técnica foi dissolvida.
A primeira mudança anunciada pela CBF foi a nomeação do ex-goleiro Gilmar Rinaldi, que atuava até então como empresário de jogadores, como coordenador de seleções, na quinta-feira passada. Rinaldi foi reserva no título mundial de 1994, cuja parte final da campanha teve Dunga como capitão e consequentemente o responsável por erguer o troféu.
Em sua volta à Seleção, Dunga terá quatro compromissos neste segundo semestre. Em 5 e 9 de setembro, o Brasil fará amistosos contra Colômbia e Equador, respectivamente em Miami e Nova Jersey, ambas nos Estados Unidos. Em 11 de outubro, o adversário será a Argentina, em Pequim, na China. Por fim, em 12 de novembro, haverá um duelo com a Turquia, em Istambul. A primeira competição oficial será a Copa América de 2015, no Chile.
Fonte Gazeta Esportiva Foto AFP

A 12ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro foi positiva para as equipes de Natal. O ABC derrotou o Joinville-SC em casa por 2 a 1 e o América arrancou o empate por 1 a 1 com o Vasco no Rio de Janeiro. Apesar da boa fase, as oscilações impedem a entrada dos potiguares no G4 da competição.
Na 5ª posição com 20 pontos conquistados, o ABC é o representante do RN mais próximo do grupo de acesso, uma vez que apenas um ponto separa o Alvinegro do 4º colocado Luverdense. Um pouco mais distante, o América aparece na 9ª colocação com 17 pontos, mas também com uma distância pequena das primeiras posições, a quatro do Verdão do Norte.
No caso do Alvirrubro, a equipe ainda não conseguiu acumular duas vitórias consecutivas. Desde os 3 a 1 sobre o Avaí na primeira rodada, o time de Oliveira Canindé tropeça no embate que sucede a conquista dos três pontos.
Já o Alvinegro emplacou duas vitórias seguidas apenas uma vez, quando bateu Boa Esporte-MG por 1 a 0 e o rival por 2 a 0, ainda pelas 2ª e 3ª rodadas, respectivamente. Após isso, a oscilação tomou conta da Frasqueira.
Como derrotou o JEC na última sexta-feira (18), a equipe de Zé Teodoro pode conseguir outra sequência positiva na competição, desta vez diante do Paraná, no sábado (26), às 21h, no Durival de Brito.
Enquanto isso, apesar de não haver a possibilidade de o mesmo acontecer no América, o Alvirrubro poderá atingir sua melhor sequência, uma vez que jamais conseguiu somar sete pontos em três jogos na atual edição. O próximo compromisso será na sexta-feira (25), às 21h, na Arena das Dunas.
Além do Luverdense, o G4 da Segundona é formado atualmente por Ceará com 24 pontos e América-MG e Joinville-SC com 23.
Curiosidades dos potiguares
América: possui a maior oscilação entre os potiguares (entre a rodada 5 e a 11 o Alvirrubro alternou entre vitórias e derrotas) e conta com o terceiro melhor ataque (19 gols), perdendo apenas para os líderes Ceará e América-MG (ambos com 21).
ABC: desde a 3ª rodada não consegue vencer duas seguidas e divide com o Luverdense, Joinville e Sampaio Corrêa o posto de segunda melhor defesa (11 gols sofridos), ficando atrás somente do Vasco (oito).
Por Miguel Medeiros Foto Wellington Rocha

Mais de uma semana após o fim da Copa, a Fifa anunciou somente nesta segunda-feira (21) o gol mais bonito do Mundial. Em meio a uma competição de alto nível técnico e com tantos belos lances, o prêmio ficou com um dos destaques do torneio: o meia colombiano James Rodríguez, pelo lindo gol marcado na vitória por 2 a 0 das oitavas de final diante do Uruguai, no Maracanã.
Aos 27 minutos do primeiro tempo da partida, no dia 28 de junho, James Rodríguez recebeu um passe de cabeça, na intermediária, de Abel Aguilar. Sem hesitar, dominou no peito girando na direção do gol, e antes que a bola pudesse tocar o chão, encheu o pé. O tiro saiu forte, ainda tocou no travessão e balançou a rede de Muslera.
Foi apenas um dos seis gols marcados pelo jogador do Monaco, que terminou a competição como artilheiro, mesmo após a prematura queda colombiana, ainda nas quartas de final, para o Brasil. Foi do próprio James Rodríguez, aliás, o segundo gol da vitória diante dos uruguaios.
Mas o mais bonito foi mesmo o primeiro, que desbancou tantos outros golaços do Mundial no Brasil após receber mais de quatro milhões de votos na eleição realizada no site da Fifa. A surpreendente cabeçada de Van Persie na goleada holandesa por 5 a 1 diante da Espanha, ainda na primeira fase, terminou na segunda colocação.
Esta foi a terceira vez consecutiva que um jogador sul-americano fez o gol mais bonito da Copa. Em 2006, na Alemanha, o prêmio ficou com o argentino Maxi Rodríguez, graças à pintura feita nas oitavas de final diante do México. Quatro anos mais tarde, na África do Sul, coube ao uruguaio Forlán a honraria pelo gol marcado na disputa do terceiro lugar diante da Alemanha.
Por Estadão Conteúdo