À medida em que se aproxima a eleição para a presidência do América, que ocorrerá no final de outubro, aumenta a expectativa para que os prováveis candidatos oficializem suas campanhas. O atual gestor, Hermano Morais, desistiu de concorrer ao cargo e parece ter limitado a uma eventual disputa ao diretor de futebol Eliel Tavares e o conselheiro Beto Santos. O problema é o vocabulário de Eliel, ao menos por enquanto, não traz essa palavra, já que o dirigente garante só assumir a função se vier pelo consenso.
“Não quero disputar eleição. Só assumo o cargo diretivo do América se houver consenso. Caso o Conselho ache que eu mereço ser presidente, estou à disposição”, declara.
O dirigente, inclusive, já havia sido especulado na eleição passada, mas acabou sem a aprovação de membros importantes da alta cúpula de conselheiros americanos com a justificativa da falta de experiência. Gustavo Carvalho acabou eleito.
A falta de experiência não pode mais ser considerada um empecilho para uma possível candidatura de Eliel. Agora, o empresário acumula bagagem como diretor de futebol e está sempre presente nas decisões tomadas pelo clube. O dirigente considera que tem feito o possível para exercer bem sua função e se mostra disposto a presidir o Alvirrubro.
“Se não tenho feito um trabalho de excelência, mas estou dando o meu melhor. Se eu for presidente, vou ajudar o América. Se eu não for, apoiarei quem seja”, declara. O dirigente repassa o perfil que considera ser útil ao clube atualmente, no qual diz se encaixar: “O presidente tem que ser administrador e gestor. Tem que ter boas articulações”.
A grande dificuldade
Eliel Tavares está consciente do momento difícil que vive o América após a eliminação precoce na Série C. Fora da competição nacional ainda na primeira fase, a falta de receita é vista pelo dirigente como a grande dificuldade que o novo mandatário deve encontrar.
“A falta de dinheiro será a grande dificuldade para qualquer um que assuma o cargo de presidente”, afirma. Com firmeza, o advogado demonstra sua intenção caso chegue ao cargo máximo americano: “Só pra ter o status de presidente, não saiu do meu escritório. Só sairei daqui pra presidir o América, se eu puder contribuir”.
Questionado sobre qual seria seu primeiro passo caso chegasse à presidência do América, Eliel demonstrou sua tendência à um gestão movida pelo diálogo e afirmou: “o primeiro passo caso chegue à presidência, será conversar com todos os departamentos do clube”.
Por Ayrton Freire Foto: Wellington Rocha/PortalNoAr
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