sábado, 9 de março de 2013

Horas após agressão e ruptura com a Mancha, time de futsal do Palmeiras joga com a camisa da organizada


Na noite dessa quinta-feira(07), jogadores foram recepcionados por integrantes da Mancha Alviverde antes de mais uma partida do Palmeiras. Não foi preciso escolta policial ou segurança privada. Diferentemente do que acontecera pela manhã em um aeroporto de Buenos Aires, desta vez os torcedores estavam ali para dar as boas-vindas ao elenco alviverde.

Valdivia e Fernando Prass ficariam abismados: menos de 12h depois de os dois terem sido agredidos por membros da Mancha após uma derrota para o Tigre, pela Copa Libertadores, o time de futsal profissional do Palmeiras disputou um jogo usando o nome e o uniforme da organizada no Interior de São Paulo, como comprovam as imagens do vídeo abaixo.

Tudo ocorreu com o aval de dirigentes do futsal do clube, que por um cachê de R$ 3 mil (distribuído entre os membros da equipe) mais transporte pagos pela Mancha Alviverde ‘emprestou’ sua equipe para a disputa do 54° Torneio Aberto de Futsal Cruzeiro do Sul, o Cruzeirão 2013, na cidade de Sorocaba.
A epopeia
Por voltas das 17h de quinta-feira(07), uma funcionária da secretaria de esportes de Sorocaba foi questionada sobre a disputa de um jogo do Palmeiras naquela noite. “O Palmeiras? Não, quem vai jogar é a Mancha Verde”, respondeu.
Por volta das 17h30, foi registrada a saída de um ônibus com 22 pessoas vestidas com uniformes do Palmeiras do Centro de Treinamento da Barra Funda. Por volta das 20h, o grupo desceu do ônibus na Rua João Antão, no bairro de Vila Progresso, em Sorocaba, recepcionado por integrantes da Mancha Alviverde.



As 22 pessoas, nas quais estavam incluídas os principais jogadores e também comissão técnica do Palmeiras, se sentaram ao lado da torcida organizada no Ginásio Santa Rita e aguardaram a hora do seu jogo. Uniformizados com camisas da sub-sede da Mancha em Sorocaba, os torcedores circulavam pelas arquibancadas, penduravam faixas e conversavam com os atletas. 

Cinco guardas municipais faziam a segurança, mas o clima no local era amistoso, mesmo com a presença de corintianos, santistas e são-paulinos.

Fonte espn.estadao.com.br

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