A primeira vez a gente nunca esquece. A frase usada em diversas ocasiões pelos praticantes de esportes no Brasil, se encaixa muito bem para a atleta Maria Emanuella Nascimento da Silva, 17 anos, que deixou o Supercampeonato Brasileiro de Taekwondo, realizado entre os dias 16 e 20 de agosto em Fortaleza, com o quarto lugar. A atleta potiguar ficou satisfeita com a colocação, até porque essa foi sua primeira experiência em uma competição de cunho nacional na categoria Sub-21.
“Fiz o meu melhor na competição, mas acabei parando nas quartas-de-final. No cruzamento peguei uma atleta gaúcha que já é bem rodada em competições nacionais e, neste tipo de competição a experiência pesa muito. Gostaria de ter ido um pouco além, chegar no pódio, mas como aprendizado a experiência foi gratificante”, disse Maria Emanuella.
Apesar de estar em início de carreira, a atleta sabe que na vida esportiva existem vitórias e derrotas e que o segredo é saber saborear quando os resultados são bons e buscar tirar ensinamentos das derrotas, que nunca acontecem por um acaso. Por isso, ela já está projetando a participação na Copa Brasil da categoria, que está programada para ocorrer em novembro, no Distrito Federal.
“O dia dessa competição ainda não foi definido, só sabemos que ela irá ocorrer no mês de novembro. Durante a competição em Fortaleza eu fiquei muito nervosa no momento dos combates e acho que isso atrapalhou meu desempenho. Acredito que na Copa do Brasil esse nervosismo será menor e vou poder buscar controlar a luta. Assim acredito que tenho condições de brigar pelo pódio, pelo menos”, disse.
Sem patrocinador, as viagens que a atleta necessita realizar para competir, são pagas através de ajudas de diversos tipos. Alguns comerciantes de São Gonçalo garantem a ela uma ajuda de custo, valor que às vezes tem de ser complementado com uma “vaquinha” entre os amigos do pai, para custear as despesas com hospedagem e alimentação. Como existe esse tipo de dificuldade, a batalha para levantar as verbas que vão garantir as despesas, ocorre junto com o período de treinamento, que toma até três horas diárias da agenda de Maria Emanuella.
Fonte Tribuna do Norte
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