Anunciado pelo presidente Beto Santos como novo diretor de futebol do América-RN, Walmir Nunes garantiu que a prioridade é resolver questões internas, como renovações e dispensas de jogadores, para só então buscar o mercado para contratar novos atletas para a próxima temporada. Nunes vai dividir a diretoria de futebol com Iury Bagadão.
- Nós estamos trabalhando, primeiramente, para resolver os problemas internos, como acordos financeiros com jogadores que vão ficar e que vão deixar o clube. Sabemos que há uma dificuldade imensa, mas está acontecendo uma antecipação financeira para isso. Espero que, com a chegada de patrocinadores, possamos resolver tudo, e até o final do ano tenhamos uma boa notícia para o clube - disse em entrevista a Rádio Globo Natal.
O dentista de 55 anos já coordenou as categorias de base do clube, deixando o cargo na metade deste ano. Walmir é filho de Walter Nunes, advogado que dedicou grande parte da vida a cuidar dos interesses jurídicos do América, atuando mais fortemente nas décadas de 70 e 80.
- O convite surgiu através de Jussier Santos (pai de Beto Santos e ex-presidente do clube), que era muito amigo do meu pai. Ele me mostrou algumas propostas e eu aceitei. Sou conselheiro e sempre ajudei o clube. E achei por bem cooperar com essa nova gestão que está sendo instaurada - disse Nunes.
O vice-presidente de futebol ainda não foi anunciado por Beto Santos. Segundo o presidente do Mecão, até o final desta semana toda a diretoria estará definida, com exceção do vice de futebol, que deverá ser revelado apenas na próxima semana. De acordo com Walmir Nunes, o ex-técnico Ferdinando Teixeira, com passagens marcantes por ABC, América-RN e Alecrim, foi convidado para assumir a superintendência de futebol.
Quanto ao novo treinador, Nunes adiantou que a diretoria está avaliando nomes que se enquadrem no padrão financeiro da equipe e que o anúncio do técnico deve ser feito "daqui a 15 ou 20 dias".
- A gente tem que trabalhar com os pés no chão para que consiga ter um nome que se enquadre nas nossas condições. Tem que errar o mínimo possível porque nossa situação financeira não permite que a gente erre - afirmou.
Fonte GE Natal Foto: Canindé Pereira/Divulgação
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