segunda-feira, 15 de junho de 2015

Folha de SP aponta Arena das Dunas como o estádio mais lucrativo da Copa

Estádio recebeu quatro partidas da Copa (Foto: Wellington Rocha)

Após um ano do primeiro jogo da última Copa do Mundo, apenas quatro dos oito estádios utilizados no Mundial da Fifa tiveram lucro. Entre eles, a Arena das Dunas é a que aparece em destaque como a praça esportiva mais lucrativa de todas. A pesquisa foi divulgada na manhã desta sexta-feira (12) pelo jornal Folha de São Paulo. 

“O número de estádios com prejuízo poderia chegar a nove não fosse o fato de a Arena das Dunas ter incluído no seu balanço R$ 105 milhões destinados ao pagamento do financiamento para a construção do estádio, segundo a OAS, gestora do estádio. Este dinheiro não veio de receitas da arena, mas serviu para fazer com que o balanço apontasse um resultado positivo de R$ 20 milhões”, publicou a Folha de São Paulo.

Além da Arena das Dunas, a Arena Corinthians, o Mineirão e o Beira-Rio foram os outros três estádios que tiveram lucro. Apesar disso, a casa corinthiana ainda não começou a ser paga.

Já nos estádios que fecharam o ano no vermelho, a pior situação é a do Maracanã, com um prejuízo de de R$ 77,2 milhões, seguido da Arena Pernambuco com R$ 24,4 milhões.

Antes do mundial, a Arena foi bastante questionada pela imprensa nacional. A dúvida era se uma obra desse porte teria condições de se viabilizar economicamente em Natal. A imagem de “elefante branco”, porém, aos poucos foi sendo descartada, diante dos números obtidos em pouco mais de um ano de uso da área.

Arena das Dunas
Oito seleções utilizaram a Arena das Dunas na fase inicial da Copa do Mundo. México, Camarões, Gana, EUA, Japão, Grécia, Itália e Uruguai.

O estádio foi o sétimo a ser finalizado, entre todos os que receberam as partidas. Durante o Mundial, a capacidade foi de 42 mil torcedores, sendo 521 lugares reservados para pessoas com deficiência e 10,6 mil assentos removíveis.

Além disso, a arena teve a obra que mais empregou ex-detentos. A situação rendeu à OAS o selo Começar de Novo, homenagem do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). O estádio foi construído em dois anos e meio por 4,5 mil trabalhadores. A obra recebeu R$ 400 milhões em investimentos, sendo R$ 396,5 milhões de financiamentos do BNDES, que serão devolvidos para os cofres públicos.

Fonte Portal no Ar Foto: Wellington Rocha

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