quinta-feira, 5 de março de 2015

Flamengo diz adeus a Léo Moura, após 10 anos, com festa e vitória sobre o Nacional


Em noite de grande emoção, o lateral-direito Léo Moura se despediu do Flamengo depois de vestir por dez anos a camisa rubro-negra. Nesta quarta-feira, a equipe do jogador derrotou o Nacional, do Uruguai, por 2 a 0, em amistoso disputado no Maracanã.

Léo Moura deixou o gramado no início do segundo tempo e chorou muito ao receber as homenagens da grande torcida que o saudou como "Capitão Eterno" e pediu para o jogador continuar no clube da Gávea.


Antes do início do amistoso, Léo Moura também recebeu diversas homenagens, inclusive por parte de Zico. O maior ídolo rubro-negro entrou em campo para entregar uma placa comemorativa ao lateral que vai defender o Fort Lauderdale Strikers, nos Estados Unidos.

Como já havia anunciado, o técnico Vanderlei Luxemburgo trocou a equipe no intervalo e ainda aproveitou a oportunidade para lançar jovens jogadores que ganharam a primeira chance na equipe titular.


Logo depois, os telões do Maracanã anunciaram a saída de Léo Moura. O jogador chorou muito e passou a faixa de capitão para o zagueiro Wallace. O lateral deu a volta olímpica enquanto a torcida gritava "Léo Moura, eterno". O jogador foi abraçado pelo árbitro, pelos seus companheiros e pelo técnico Luxemburgo. A torcida rubro-negra ainda pediu: "Fica, capitão".

De acordo com informações da comissão técnica rubro-negra, Léo Moura ficaria em campo até os 20 minutos, mas sentiu um incômodo na panturrilha e preferiu encerrar sua participação no jogo.

Depois da saída de Léo Moura, a partida recomeçou em ritmo lento e a torcida só voltou a se animar aos 18 minutos quando Jonas acertou um chute forte e deu trabalho ao goleiro Bava.

Logo depois, a torcida começou a pedir a entrada do atacante Paulinho que passou seis meses fora dos gramados por causa de uma lesão no joelho direito. Na apática equipe uruguaia, apenas o goleiro Bava mostrava serviço e, aos 27 minutos, ele voltou a aparecer bem em chute forte de Jonas.

Só aos 36 minutos é que a equipe visitante criou sua primeira chance real de gol. Após cruzamento, a bola desviou na zaga e deixou o goleiro César sem ação, mas Pará conseguiu bloquear a conclusão de Victor Hugo e evitar o gol do Nacional.

Fonte Gazeta Press Foto: Gilvan de Souza

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