O “Caso Massagista” que causou polêmica no Campeonato Brasileiro da Série D e chamou atenção de todo o Brasil foi julgado em definitivo, no início da tarde desta quinta-feira, pelo Tribunal Pleno do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) e a decisão votada em primeira instância foi mantida. Por decisão unânime, três votos a zero, a Aparecidense-GO foi excluída da competição. Não cabe mais recurso na esfera esportiva. A decisão, portanto, garante a classificação do Tupi-MG para as quartas de final, onde vai enfrentar o Mixto-MT por uma vaga nas semifinais e pelo acesso à Série C, em 2014.
Dessa forma, o Tupi está garantido para disputar as quartas de final em dois jogos contra o Mixto-MT. Quem se classificar nesse confronto garante não apenas uma vaga nas semifinais, mas também o acesso à Série C e vai enfrentar o Juventude-RS.
Entenda o caso
No jogo de volta das oitavas de final da Série D, em Juiz de Fora (MG), entre Tupi e Aparecidense, que estava empatado por 2 a 2, o time mineiro estava prestes a marcar seu terceiro gol, que garantiria a classificação. Mas o massagista Esquerdinha, da Aparecidense, invadiu o campo e impediu que a bola cruzasse a linha do gol, aos 44 minutos do segundo tempo.
Depois de muita confusão, a partida foi reiniciada e os últimos minutos foram disputados. Como o resultado de 2 a 2 persistiu, a Aparecidense seria classificada. No entanto, o jogo ficou sub-júdice, ou seja, não teve seu resultado ratificado pelo departamento técnico da CBF. No julgamento, em primeira instância pelo STJD, o time goiano foi excluído da competição por três votos a um.
Alegando ter sido julgada em um artigo diferente do que o previsto pela lei, a Aparecidense entrou com um recurso exigindo novo julgamento, que foi feito nessa quinta-feira. Como o jogo foi disputado até o seu final, o time alegava que deveria ter sido enquadrado no artigo 243-A, como estava previsto inicialmente, com a realização de um novo jogo.
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