Surfista profissional há mais de 10 anos, a potiguar Gilvanilta Ferreira está na batalha para concretizar o sonho de integrar a elite da Liga Mundial de Surfe, assim como os conterrâneos Jadson André e Ítalo Ferreira. Antes, porém, precisa se concentrar nos treinos e buscar apoio para participar das etapas da divisão de acesso.
- O WCT é o que eu busco. É tentar conseguir o mesmo objetivo dos meninos (Jadson e Ítalo), que é representar o Nordeste no Circuito Mundial - declarou.
O ano de 2015 foi difícil para se manter nas competições. Com a crise, os patrocinadores sumiram. Gilvanilta trabalhava como garçonete, mas, há quatro meses, decidiu transformar o amor pelas ondas em negócio. Ela montou uma escolinha de surfe especializada para mulheres na praia de Ponta Negra, em Natal, onde também treina quatro horas por dia.
- É uma oportunidade para elas mostrarem que também são independentes. Temos que mostrar que somos capazes de surfar como os garotos - completou.
O quinto lugar em uma etapa da divisão de acesso disputada no Chile, em 2015, empolgou a surfista, que não pretende parar com as aulas na escolinha.
- Vou tentar conciliar meus treinos com as as aulas de surfe. Pretendo realmente formar várias meninas surfistas e futuramente poder estar competindo com elas, julgando ou sendo técnica de algumas delas - concluiu.
Por GE RN Foto: Reprodução/Inter TV Cabugi
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