
O ABC realizou um treinamento coletivo na tarde desta quinta-feira, no Estádio Frasqueirão, mas o técnico Geninho decidiu poupar o zagueiro Cleiton e o lateral-esquerdo Marquinhos, que ainda sofrem com desgaste muscular. A dupla esteve em campo no primeiro jogo da decisão, no último sábado, no Estádio Barretão, em Ceará-Mirim.
No trabalho tático, o Mais Querido foi formado por Edson; Levy, Oswaldo, Tiago Sala, Luiz Felipe; Anderson Pedra, Felipe Guedes, Gegê, Echeverría, Erivélton; e Nando. O volante Anderson Pedra foi o único a figurar na equipe titular durante toda a atividade.
- No jogo que eu fui (no último sábado, contra o Globo FC), treinei pouco, apenas dois dias, e acabei sentindo cãibra, porque passei muito tempo parado, mas não foi nada demais. Essa semana deu para treinar bem para esse jogo e com certeza vou estar melhor no jogo final - declarou Pedra.
O restante do elenco alvinegro realizou um treino separado sob a orientação do preparador físico Flávio Paiva, para que alcancem o melhor condicionamento para o segundo jogo da decisão, marcado para a próxima segunda-feira, às 17h, no Estádio Frasqueirão. O atacante Adriano Pardal e o lateral-esquerdo Romano também estiveram em campo para fazer o trabalho de transição, após duas semanas no departamento médico por lesões musculares.
O martírio de Pedra
A lesão sofrida por Anderson Pedra na coxa tirou o volante de, praticamente, todos os jogos desde a final do primeiro turno do Campeonato Potiguar. A última vez que atuou, antes do jogo do último sábado contra o Globo FC, foi contra o Potiguar de Mossoró, no dia 8 de abril. Neste jogo, Pedra parecia recuperado de uma lesão que sentiu na primeira parte da decisão do primeiro turno, contra a Águia de Ceará-Mirim, no dia 22 de fevereiro, mas sentiu dores e saiu ainda no primeiro tempo. Então, o atleta foi tratado no departamento médico com um pouco mais de cautela antes de entrar na fase de transição no campo. O tempo de recuperação foi maior e, desta vez, Pedra afirma estar pronto.
O volante de 33 anos confessou que essa foi a segunda lesão muscular na carreira. A primeira ocorreu quando estava no Sport, em 2015, ao sofrer com dores na região lombar e ficar fora dos campos por cerca de um mês. No clube pernambucano, o atleta também sofreu a lesão mais grave da carreira, quando rompeu os ligamentos do joelho esquerdo e ficou seis meses em recuperação, chegando a pensar na aposentadoria.
- Essa foi a minha segunda lesão muscular em toda a minha carreira. Eu ficava preocupado porque tentava voltar e sentia de novo, mas era mais pelo calendário. Eu tentei voltar antes (do jogo do sábado), mas sentia. Fiquei um tempo tratando, parado sem jogar, mas agora é fazer essa final, tentar ser campeão e depois pensar na Série B - concluiu o volante.
Por GE Natal Foto: Andrei Torres
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