Agora, o Novo Hamburgo deverá levar o caso ao Pleno do STJD. A decisão final ainda não tem data para ser julgada. O procurador, Alexandre Kishino, sustentou a denúncia feita pela procuradoria, mas com dor no coração. “Infelizmente vamos sustentar que o Novo Hamburgo utilizou o jogador de forma irregular.” O presidente da Federação Gaúcha de Futebol (FGF), Melinho, e o advogado do Nóia, Marcelo Kern, afirmaram que o quarteto de arbitragem os induziu a escalar Preto.
“Aparecia que tinha um problema com a escalação do meia Preto, mas não sabia o que era”, disse Melinho, enquanto Marcelo Kern disse ter tentado fazer contato com a Confederação antes da partida. “Foi tentado o contato com a CBF e ninguém atendeu. Não tinha como ir contrário ao que os próprios árbitro estavam dizendo.”
Com decisão unânime, o Novo Hamburgo está fora da Copa do Brasil. O primeiro a votar contra o clube gaúcho foi o relator Márcio Amaral e os demais auditores seguiram com a mesma linha de argumentação.
RELEMBRE O CASO
Preto foi expulso na primeira partida da segunda fase da competição, quando o Novo Hamburgo venceu o JMalucelli-PR, 1x0, no Estádio do Vale. Em julgamento, o meia recebeu dois jogos de punição e cumpriu o primeiro na partida de volta com o clube paranaense.
Faltando ainda um jogo de suspensão, Preto não foi relacionado para a primeira partida contra o ABC, porém o meia estava com o contrato expirado desde o dia 18 e não era mais jogador do clube. O atleta assinou novamente com o Nóia no dia 24 de julho, um dia após a vitória heroica diante do clube natalino, e só apareceu no Boletim Informativo Diário (BID) no dia 28 do mesmo mês.
Por Agência Futebol Interior
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