E com um grito de "Eu acredito", que ecoava das arquibancadas do Estadio do Mineirão, o Clube Atlético Mineiro partiu contudo para cima do Olímpia, afim de marcar logo no início do jogo. Com boa movimentação e boa troca de passes, o time de Cuca envolvia a boa defesa adversária, mas em alguns estantes sem êxito, pois utilizava da longa jogada aérea e cada vez mais fazia o nome dos defensores do time Paraguaio.
Apos uma grande pressão em campo e fora dele, o primeiro tempo terminou mesmo no 0 x 0. E como aconteceu no duelo da semifinal, o Atlético sofreu em campo e levou à torcida ao desespero. Apesar da pressão constante, o time mineiro abriu o placar no início da segunda etapa, com Jô, aproveitando um bom cruzamento de Rosinei da direita para a esquerda. O segundo veio apenas aos 41, da cabeça do zagueiro Leonardo Silva.
A Prorrogação!
O Galo tinha um jogador a mais, 56 mil torcedores, e 30 minutos a mais para entrar na história. Cuca já estava sem agasalho, sem ar e sem unhas. Mas o Atlético-MG não fez o esperado, e o placar ficou mesmo no 0 x 0, e haja coração.
Os Pênaltis!
Todas as orações a Victor. Todas. Até Miranda parecia devoto. O zagueiro abriu as cobranças tão mal... Como se o goleiro precisasse de ajuda. Pegou no meio do gol. Alecsandro pensou, olhou, bateu com perfeição e reverenciou o público. Ferreyra também bateu mal, mas fez. Era a vez de Guilherme, o talismã. Categoria pura. Galo na frente!
Candía bateu no meio. Fez o simples, fez o gol. Jô não perdoou. Gols em decisões por pênaltis não contam na artilharia do torneio. Nem precisou. Na cobrança de Aranda, São Victor mal viu a bola. Indefensável. Assim como o chute de Léo Silva, o zagueiro que tem calma de centroavante para botar a bola na rede.
Se Giménez errar... Se São Victor pegar, o Galo é campeão. Se a bola não entrar, o Galo é campeão. Era esse o cenário no Mineirão quando Giménez tomou distância. A torcida sabia que acabaria ali. A bola acertou a trave direita, acertou o coração de milhares, milhões de atleticanos. Milhões de campeões. Valeu a pena acreditar!
Ficha Técnica
Local Estadio Mineirão
Cidade Belo Horizonte (MG)
Competição Final da Libertadores da América
Data 24 de Julho de 2013
Horário 21h e 50 minutos
Jogo
Atlético-MG 2 x 0 Olímpia
Pênaltis
Atlético-MG 4 x 3 Olímpia
Arbitragem
Á - Wilmar Roldán-COL
A1 - Humberto Clavijo-COL
A2 - Eduardo Ruiz-COL
Publico - 56.557 pagantes, no total 58.620
Renda - 14.176.146,00
Cartões Amarelos - Para Bernard e Luan do Atlético e Salgueiro, Manzur, Martín Silva, Benítez do Olímpia
Cartão Vermelho - Para Manzur do Olímpia
Gols - De Jô a 1 minuto do 2º'T e Leonardo Silva aos 42minutos do 2º'T
Atlético-MG
Victor; Michel (Alecsandro), Réver, Leonardo Silva e Júnior César; Pierre (Rosinei), Josué, Ronaldinho e Diego Tardelli (Luan); Bernard e Jô. Técnico Cuca.
Olímpia
Martín Silva; Mazacotte, Manzur e Miranda; Candia, Pittoni, Aranda, Nelson Benítez e Alejandro Silva (Giménez); Salgueiro (Baez) e Bareiro (Juan Ferreyra). Técnico Ever Almeida.
Olímpia
Martín Silva; Mazacotte, Manzur e Miranda; Candia, Pittoni, Aranda, Nelson Benítez e Alejandro Silva (Giménez); Salgueiro (Baez) e Bareiro (Juan Ferreyra). Técnico Ever Almeida.
Por Jarbas Fonsêca
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