terça-feira, 22 de setembro de 2015

Pé torto? ABC precisa de quase 11 finalizações para marcar na Série B

Edno é o atual artilheiro do ABC na Série B (Foto: Wellington Rocha/PortalNoAr)

O empate sem gols do ABC com o Vitória-BA chamou a atenção pela quantidade de chances desperdiçadas pela equipe potiguar para abrir o marcador. O time finalizou 17 vezes e não obteve sucesso em nenhuma das oportunidades. O resultado contribuiu para a fase vivida no campeonato, sem vencer há 16 partidas. Mas, por que a bola não entra?

Segundo dados da Footstats, empresa especializadas em estatísticas no futebol na América Latina, o ABC marca um gol a cada 11 finalizações. Ao todo, o time disparou nesta Segundona 295 arremates, sendo 118 finalizações na direção do gol, ou seja, que exigiram intervenção do goleiro, terminaram no fundo das redes ou pararam na trave adversária. Para fora, a maior parte dos chutes, sendo um total de 177.

Na partida disputada na última sexta-feira (18), na Arena das Dunas, o time alvinegro fez com que sete finalizações chegassem à meta do goleiro da equipe baiana, Roberto, que fez boas defesas e contou com a trave como aliada em um lance. Outras 10 finalizações abecedistas tiveram como destino a linha de fundo.

Assim, 10% das finalizações abecedistas na competição foram feitas contra os baianos, mas com o placar demonstrando que a eficiência esteve longe de se fazer presente. O ABC está entre os piores ataques da Série B.

Apesar do aproveitamento apenas um pouco acima da média da competição, que é de 10,46 chutes para cada gol, o rendimento não tem sido suficiente para colocar o Alvinegro numa melhor condição na disputa, já que a equipe é a 19ª colocada com 23 pontos.

Ao todo, são 27 gols marcados em 27 rodadas da competição nacional, uma média exata de um gol para cada jogo realizado. Com a marca, o Alvinegro é um dos cinco times que menos balançam as redes adversárias no campeonato, o que tem se refletido diretamente na classificação abecedista.

Por Ayrton Freire Foto: Wellington Rocha via PortalNoAr

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