A amazona potiguar de apenas 13 anos, Brunna Hosser, pode deixar de disputar competições pelo Rio Grande do Norte pela falta de patrocínio. Até aqui, ela “sobrevive” no hipismo graças ao incentivo da mãe, a empresária Luciana Cavalcante, mas um convite poderá tirar ela, inclusive, da região Nordeste.
Hosser conta ainda com o apoio de duas empresas paulistas, a Salto & Sela e a Hípica Morumbi, local de treino em Atibaia, interior de São Paulo. O convite do cavaleiro Fernando José de Assis Costa, proprietário da Hípica Morumbi, para compor a equipe WFHorse Equestriam Team, contudo, balançou a jovem e a família.
Brunna tem dado os primeiros passos para realizar o sonho de representar o Brasil numa Olimpíada: participou de uma clínica em janeiro, sob o comando e orientações de Fernando Costa, montando vários cavalos acostumados a saltar obstáculos acima de um metro, altura que Brunna saltava até o ano passado.
“Agora faço parte doWFHorse Equestriam Team. Fernando vai me acompanhar de perto a cada três meses. Quero aprender muito com ele e não vou deixar essa oportunidade passar”.
Mas, para transformar o sonho em realidade, ela precisa de patrocínio. “Precisamos de dinheiro para viabilizar as viagens, transporte do cavalo, despesas do treinador e tratador, por exemplo”, explica a mãe que não descarta ver a filha competindo por outro estado.
Seletivas Sulamericanas
Mesmo sem patrocínio, Brunna deverá sair da categoria Pré-Mirim para a Mirim. Com treinos de alto rendimento em São Paulo e formando conjunto com um cavalo competitivo, a tendência é que Brunna já consiga participar de seletivas sul-americanas.
“Comecei minha jornada para me tornar amazona profissional. A brincadeira acabou. Novo cavalo, muito aprendizado, muita estrada pela frente e pódios para conquistar”, revela a amazona potiguar.
Fonte Portal no Ar Foto: Divulgação
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