domingo, 16 de fevereiro de 2014

Luxemburgo, profissional badalado que caiu no esquecimento


Escrever o que? Pouco vejo do Guarani e quando o vi contra o Marília não o aprovei. O próprio bugrino não parece disposto a comentar assuntos ligados ao seu clube, embora tivesse transferido a eles esta incumbência, porque eles ainda têm assistido jogos da Série A2.

O espaço da Ponte Preta tem sido maior pela oportunidade de acompanhá-la pela televisão, e me chamou atenção o posicionamento do treinador Osvaldo Alvarez, o Vadão, cobrando maior explosão física de seus jogadores.

O que seria isso? Não houve tempo pra se fazer uma pré-temporada que pudesse condicionar melhor o elenco no período pós férias? Questão de metodologia de preparação física que priorizou outros aspectos? Calendário apertado que implica em prejuízo para se fazer aquilo que é preciso?

Sei lá eu. O certo é um parceiro, nos rotineiros comentários, há tempo tem insistido que a preparação física da Ponte Preta não é boa.

LUXEMBURGO
Nesta rápida passagem por assuntos diversos, só mais uma perguntinha: e o professor Vanderlei Luxemburgo, hein?

Da badalação e altos salários ao esquecimento. De disputado pelos principais clubes brasileiros ao desemprego. O tempo passa e o telefone celular dele continua mudo.
Aquelas multas contratuais com infinidade de números assustaram dirigentes de clubes ou insucessos nas últimas equipes o distanciou de novo emprego?

Seja como for, meu testemunho de Vanderlei Luxemburgo é de um profissional extremamente competente, que outrora fazia do futebol um laboratoriozinho para experimentos. Na passagem dele pela Ponte Preta nos anos 90 discutimos asperamente o posicionamento do lateral-direito Valmir, que Luxa experimentou como volante, sem que o atleta convencesse.

- Ariosvaldo (provocava ele com um 'esse' a mais no meu pré nome), de que adianta o Valmir explorar a sua velocidade para chegar dez vezes no fundo do campo e errar dez cruzamentos?

- E por dentro vai adiantar?, retrucava eu. E aí a discussão avançava para o campo tático e Luxa continuava argumentando.

- Quero aproveitar a velocidade do Valmir por dentro, como volante, com a diferença de que ele não precisará cruzar. Bastará um passe curto para um atacante e pronto.
Esse ensaiozinho de Valmir arrancar com a bola por dentro foi transportado na passagem do treinador pelo Corinthians, com o volante Vampeta. E deu no que deu.

Por estas e outras, apesar dos pesares, ainda tiro o chapéu para o velho Luxa. Ele ‘saca’ muito de bola. Posso dizer que com ele aprendi um pouquinho deste troço.

Fonte Blog do Ari via AFI

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