Além da parte esportiva, o programa Forças no Esporte também disponibiliza apoio pedagógico e médico as crianças de baixa renda e situações de risco. A responsável por toda a logística dos garotos é a assistente social Janaína Bandeira. Ela já foi integrante do projeto, em temporadas anteriores e desde fevereiro desse ano, foi designada para ser a responsável pela assistência dos garotos.
“Muitos podem pensar que é difícil lidar com 220 garotos, de várias idades e realidade. Mas, não acho que seja assim. Só por estarem em um quartel, eles já são mais tranquilos, mais respeitadores e isso facilita a integração. Mas, quando tem que chamar atenção, não deixamos passar”, revela Bandeira, que comanda uma equipe de 25 pessoas, com assistentes sociais, psicólogas, pedagogas, além dos estagiários.
E é a questão de autoridade que dificulta, um pouco o trabalho da assistente. Mas, ela explica o que acontece. “Muitos não tem a noção de autoridade, já que vivem com as avós e não com os pais. Isso complica a formação”, revela.
Projeto atende oito mil crianças em todo Brasil
O Projeto Forças no Esporte faz parte do Programa Segundo Tempo, criado no Governo Lula. Desde a criação do Programa Forças no Esporte, em 2003, a Marinha, o Exército e a Aeronáutica ajudam a melhorar a qualidade de vida de crianças e jovens carentes do Brasil. O programa promove a inclusão social por meio da prática de esportes e é uma parceria entre os Ministérios da Defesa e do Esporte.
Os adolescentes têm a oportunidade de praticar esportes, assistir a aulas de reforço escolar, direito a atendimento médico e odontológico, além de alimentação, roupas e transporte.
As atividades são desenvolvidas três vezes por semana por militares e profissionais especializados, na parte da manhã e tarde. Atualmente são beneficiadas com o Programa cerca de 8.000 crianças e adolescentes entre 07 e 15 anos, em todas as capitais do Brasil.
Fonte Tribuna do Norte
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