sábado, 13 de julho de 2013

Proposta da OAS vai à votação


O conselho deliberativo do ABC tem uma importante reunião amanhã. A pauta a ser discutida será a liberação para diretoria assinar contrato para que o clube possa mandar parte dos seus jogos, a partir da temporada de 2014, na Arena das Dunas. O vice-presidente do conselho abecedista, Fernando Vasconcelos, integrante da comissão criada para analisar a proposta, considerou a oferta boa, mas ressaltou que ela é passível de sofrer alguns reajustes.

Alguns pontos da proposta foram bem semelhantes a que foi apresentada ao América e já aprovada pelos conselheiros alvirrubros, mas que na reunião desta segunda-feira, Fernando Vasconcelos acredita que será tema de um maior debate dentro da cúpula alvinegra.
“Acho que a OAS precisa esclarecer melhor essa questão de administração do programa de sócio-torcedor, a quantidade de jogos que o ABC terá de realizar na Arena das Dunas e também deixar bem definido qual será a participação do nosso clube sobre a renda líquida das partidas”, ressaltou Vasconcelos.

O dirigente salienta que essa definição sobre a arrecadação e a questão dos sócios são importantes, poque vão interferir nas dez parcelas de R$ 100 mil mensais que a OAS fará ao clube sob forma de compensação. “Nosso conselho fiscal tem de estudar com afinco como será a formação desse borderô, pois pelo que entendi, caso ocorra algum desnivelamento, esse dinheiro será descontado naquelas dez cotas que serão repassadas ao ABC”, ressaltou. “Esse cálculo é o xis de toda questão”, adverte.

Ao contrário daquilo que o presidente do ABC, Rubens Guilherme, afirmou em entrevista à TV TRIBUNA, a proposta apresentada não é para um contrato de um ano, mas sim de cinco anos, como revelou o vice-presidente do conselho deliberativo.

Outro ponto vago no documento apresentado pela empresa controladora da Arena das Dunas, é a possibilidade de rescisão contratual, que em nenhum momento foi citado na proposta apresentada ao ABC. “Essa também é uma questão que tem de evoluir. Temos de definir sobre qual a forma as partes podem negociar uma quebra de contrato, se haverá multa rescisória e de quanto será. Isso eu não vi na proposta e trata-se de um ponto importante”, argumenta Fernando Vasconcelos.
Fonte Tribuna do Norte

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