O técnico José Roberto Guimarães admitiu que não ficou satisfeito com o grupo do Brasil nos Jogos Olímpicos de Tóquio. A seleção feminina de vôlei está na chave A, que é considerada a mais fraca do torneio, ao lado de Coreia do Sul, Japão, Quênia, República Dominicana e Sérvia.
Zé Roberto disse que sempre prefere cair em grupos mais fortes para que a equipe seja testada desde o início da competição.
"Na Olimpíada, ou você passa ou você fica pelo caminho. Não que o nosso grupo seja fácil. A República Dominicana melhorou; Coréia e Japão estiveram bem em Londres. Quanto mais formos testados na fase de grupos, melhor. A gente não quer moleza. A gente quer dificuldade. A gente quer entender se o time está pronto ou não", destacou em live promovida pela Asics, fornecedora de material esportivo da seleção.
Nos Jogos Rio 2016, o Brasil passou por esse problema. A equipe liderou seu grupo, mas caiu logo nas quartas de final diante da China. O treinador mostrou preocupação com o cruzamento com a outra chave e sabe que terá pedreira no mata-mata. O Grupo B tem China, Estados Unidos, Rússia, Itália, Argentina e Turquia.
"O cruzamento é que vai ser muito complicado, porque do outro lado vai ter Itália, China, EUA, Turquia e todas são difíceis de ser batidas. Vai ser muito complicado. Espero que os nossos adversários nos deem muito trabalho, para que a gente passe bem", afirmou.
Da Redação BandSports Foto: Alexandre Loureiro/Inovafoto/CBV
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