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terça-feira, 21 de julho de 2020

Jean Todt diz esperar que o mundo volte a ver Schumacher em breve


Desde que sofreu um sério acidente enquanto esquiava nos Alpes franceses, em dezembro de 2013, Michael Schumacher nunca mais foi visto em público. Pouco também foi informado pela família sobre seu estado de saúde. O que sempre se soube é que o heptacampeão de Fórmula 1 havia tido uma gravíssima lesão cerebral após bater a cabeça em uma pedra, passou por inúmeras cirurgias e um longo período em coma e que há quase sete anos recebe cuidados diários.

No entanto, uma nova luz pode surgir no fim do túnel. Ex-diretor da Ferrari e atual presidente da FIA, Jean Todt contou ao jornal britânico Daily Mail que visitou Schumacher na semana passada em sua casa em Genebra, Suíça, onde o alemão dá continuidade ao seu tratamento, e que espera que as pessoas possam rever o ídolo da F1 em breve. O francês falou ainda que Michael e sua família estão trabalhando para que o ex-piloto possa fazer uma aparição pública.

“Eu vi Michael semana passada. Ele está lutando. Espero que em breve o mundo possa vê-lo novamente. É para isso que ele e sua família trabalham”, falou Todt, que esteve no comando da escuderia italiana durante toda a vitoriosa passagem de Schumacher por Maranello. De seus sete títulos mundiais, Schumi venceu cinco pela Ferrari.

Apesar da forte ligação com o alemão, Todt evitou apontá-lo como o melhor piloto de todos os tempos. “Eu amo Michael, mas é impossível dizer quem é o melhor. Temos Juan Manuel Fangio, Jim Clark, Ayrton Senna e Michael”, disse o dirigente. “Você pode apenas pensar em termos de quem foi o melhor em certa geração”, emendou.

Mas se Todt é diplomático em relação ao melhor de todos os tempos, a coisa muda de figura quando o assunto passa a ser a possibilidade de Lewis Hamilton igualar e quebrar o recorde de títulos do amigo. Ele afirma que isso pouco importa quando se trata do legado deixado pelo alemão.
“Sei que isso pode acontecer, de Lewis bater o recorde de Michael como o piloto com o maior número de títulos. Todos os ingredientes estão à disposição, com a Mercedes para ele fazer isso. Eu sinceramente não me importo”, declarou.

“Eu me lembro, em 2000, quando estava no pódio em Suzuka com Michael, depois que ele ganhou o primeiro título pela Ferrari, e eu disse para ele que nossas vidas nunca mais seriam as mesmas novamente”, continuou ele.

“Nós alcançamos tudo o que queríamos. Depois de um acidente como o de Michael, realmente importa se Lewis ganhar mais títulos?”, questionou Todt.

Da Redação BandSports Foto: Divulgação/Ferrari

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