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domingo, 11 de dezembro de 2016

Lar, doce lar: Echeverría vive ambiente familiar e mantém tradições no ABC

ABC - Echeverría - tererê (Foto: Luiz Henrique/GloboEsporte.com)

O ano de 2016 vai ficar marcado na história do paraguaio Echeverría. Natural de Assunção, o jogador descobriu um novo lar e mostra que está totalmente adaptado ao clima e aos costumes de Natal, cidade conhecida pelo sol o ano inteiro. No ABC, o jogador também se sente em casa e o ambiente tranquilo junto aos companheiros de equipe torna o entrosamento ainda mais forte. Nesta quinta-feira, o meia de 27 anos se reapresentou ao Mais Querido e mostrou que está tão à vontade no clube alvinegro, que não largou um tradicional costume guarani durante a entrevista com a imprensa: o tererê.

A bebida, que é típica dos países sul-americanos, é feita com a infusão da erva-mate em água fria e servida em uma guampa, uma espécie de recipiente construída a partir de um chifre de bovino, que pode ser substituído por um copo de alumínio ou vidro ou até por uma caneca de porcelana.

- Minha vontade sempre foi de ficar no ABC, me sinto em casa, minha família também gosta e isso ajuda bastante. Para onde eu vou, eu levo o tererê e todo paraguaio toma, porque é um costume. Eu tomo todos os dias, seja de manhã, tarde ou noite, não tem horário fixo. É praticamente igual a água, só que tem ervas. Me hidrata e lá no Paraguai e gente toma mais para curtir com os amigos - explicou Eche.

Após o acesso à Série B, a diretoria garantiu a permanência do técnico Geninho, que fez uma lista com os jogadores que deveriam ter os contratos renovados. Echeverría era um dos principais nomes, mas a negociação chegou a ser até descartada pelo clube em razão dos valores fora da realidade financeira do ABC. 

Apesar do longo período de conversas, as partes se acertaram e o contrato foi renovado até o término da temporada de 2017. Eche festeja a permanência no Alvinegro e confia que os planos do clube deste ano, que levantou o troféu de campeão estadual e assegurou uma vaga na segunda divisão nacional, sejam repetidos pelo grupo abecedista no próximo ano.

- São negociações que, às vezes, são rápidas, mas essa demorou um pouquinho, né? Mas, deu certo. Tive proposta de outro time, mas ficar aqui foi melhor, porque a minha família gosta daqui, eu gosto daqui e isso pesou bastante para renovar e ficar em Natal. A minha adaptação foi boa, principalmente, porque o grupo ajudou bastante. Tem um bom ambiente, pessoas boas e isso me ajudou muito. A preparação é da melhor forma possível. A gente tenta treinar bem, fazer o melhor em campo, para repetir os objetivos que nós conseguimos em 2016 e fazer em 2017, que são o estadual, brigar na Copa do Nordeste e na Copa do Brasil e, o principal, a Série B para buscar subir para a Série A - finalizou.

Fonte GE RN Foto: Luiz Henrique

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