ABC se reapresenta para temporada 2015 e aguarda chegada de reforços

A reapresentação do ABC chamou mais atenção pela reunião fechada entre dirigentes e comissão técnica do que pela presença dos jogadores em campo para a primeira atividade da temporada 2015. Em reunião que contou com a participação do presidente Rubens Guilherme, o superintendente de futebol Rodrigo Pastana e o técnico Roberto Fonseca, a diretoria alvinegra definiu as estratégias para a contratação dos últimos reforços antes do início da temporada.

O encontro começou antes mesmo de o primeiro jogador colocar os pés no gramado do centro de treinamento abecedista. E seguiu durante várias horas. A noite caiu e os cartolas seguiam trancados na sala da presidência do clube, cuja porta foi aberta apenas para a saída de Rubens Guilherme. A reunião seguiu e, nem Pastana ou o técnico Roberto Fonseca deram qualquer declaração sobre o início dos trabalhos.

Já o presidente Rubens Guilherme falou sem qualquer constrangimento sobre o início dos trabalhos e da própria reunião. Ele garantiu que o clube segue em busca de novos reforços. “A gente vai fazer a avaliação para saber se precisaremos de outras contratações. Nós estamos trabalhando muito bem as contratações para não haver erros e assim termos sucesso. Nós estamos analisando nome a nome”, disse.

O dirigente do Alvinegro ainda destacou que o novo superintendente de futebol foi apresentado à comissão técnica e foram definidos os planos para diminuir os equívocos nas contratações. “O Rodrigo Pastana foi apresentado à comissão técnica e montamos as estratégias de contratação para a temporada. A base é agora, a gente tá fazendo esse trabalho para minimizar os erros”.

Rubens ainda revelou que aguarda uma resposta do atacante Wallyson para saber se poderá contar com o atleta durante a temporada.

Em campo

Se nos bastidores o ambiente estava movimentado, em campo foram poucas as novidades. Apenas 12 atletas participaram das primeiras atividades comandadas pelo preparador físico, Ranielle Ribeiro. Eles participaram de exames e testes físicos leves na academia do estádio Frasqueirão e no campo do CT.

Somente dois jogadores dos oito anunciados pela diretoria, o lateral direito Reginaldo, contratado junto ao Coritiba-PR, e o lateral esquerdo Jussandro, que disputou a Série A pela Chapecoense-SC, se apresentaram. Dos profissionais que vestiram a camisa abecedista na última temporada, já iniciaram os trabalhos os goleiros Gilvan e Willian, o zagueiro Suéliton, o lateral Marcílio e os meias Erivelton, Moisés, Jeferson, Michel e Marcel, além do atacante Alvinho.

Durante a madrugada jogadores já anunciados desembarcarão na capital potiguar, são eles: os zagueiros Leandro Amaro e Raul, os meias Clebinho e Sandro e o atacante Júlio César. Fabinho Alves deve se apresentar ao técnico Roberto Fonseca na segunda-feira (4).

Por Heilysmar Lima Foto: Heilysmar Lima

Diretoria do Potiguar começa nova temporada com desafio de consolidar o projeto Sócio-Contribuinte

Um desafio extra aguarda o Potiguar logo no início da temporada 2015. Paralelo ao trabalho de organização do time para as disputas do Campeonato Estadual, a diretoria resolveu lançar o desafio de avançar na construção do Centro de Treinamento Manoel Barreto Filho, com uma meta preestabelecida para fortalecer o seu quadro de Sócio-Contribuinte. 

O projeto Sócio-Contribuinte tem sido a principal fonte dos recursos para a realização do sonho de dotar do clube do CT, com campos de treino, alojamentos e, no futuro, a proposta de transformar o espaço em um estádio. E, nesse momento, para a realização da primeira fase do projeto, a meta é atingir a cota de 600 sócios-torcedores até o início do Campeonato Estadual, dia 25, contra o América, em Natal. 

Coordenando de forma direta o projeto, o presidente Jorge do Rosário tem se mostrado satisfeito com o retorno do seu torcedor, mas reforça a necessidade de novas adesões para que o número de 600 sócios seja atingido no mês de janeiro. A diretoria tem se utilizado de algumas promoções no próprio espaço do CT, como forma de prestação de contas, mostrando ao torcedor o fruto de sua participação.

BASE 

Além do trabalho de construção do Centro de Treinamento, o Potiguar segue firme para 2015 com a proposta de continuar investindo nas divisões de base. Para garantir o sucesso na investida de revelar jogadores, o clube tem dado às jovens promessas a mesma estrutura de trabalho oferecida ao time profissional. Trabalho este iniciado no dia 20 de fevereiro de 2014.

Fonte O Mossoroense

Brasil não terá força máxima nos Jogos Pan-Americanos de Toronto

Os Jogos Pan-Americanos de Toronto, no Canadá, que serão disputados de 10 a 26 de julho, estão em segundo plano na preparação brasileira para a Olimpíada do Rio. Ao contrário do que ocorreu em edições passadas, o evento poliesportivo disputado no ano pré-olímpico não terá para as seleções brasileiras uma função primordial, a de classificação para os Jogos. E, com a meta do Brasil de melhorar sua posição histórica no quadro de medalhas da Olimpíada, os Mundiais serão o verdadeiro termômetro para 2016.

Marcus Vinícius Freire, superintendente do Comitê Olímpico do Brasil (COB), confirma que o País não terá força máxima no Pan e que as confederações ganharam liberdade para formar suas equipes. "O Brasil vai com o que cada modalidade, treinador e atleta resolverem dentro de sua estratégia para 2016", afirmou. "Ao contrário de outros Pans, em que a gente tinha muitas modalidades que precisavam se classificar, agora nós temos a maioria das vagas. É um Pan diferente. Continuamos com a meta de ser Top 3, mas não estamos preocupados com resultados".

Isso, no entanto, não quer dizer que o Brasil não levará nenhum de seus principais atletas para o Canadá. Muitos times serão mistos, mas modalidades como judô e atletismo devem ter força total. Nesses dois esportes, os brasileiros deverão enfrentar adversários que serão fortes na Olimpíada. Judocas do País poderão enfrentar medalhistas olímpicos de Estados Unidos, Canadá e Cuba. Em provas femininas do atletismo, são destaques mundiais a colombiana Catherine Ibarguen, campeã mundial do salto triplo, e a cubana Yarisley Silva, vice-campeã olímpica do salto com vara.

Para os esportes aquáticos, em especial a natação, o Pan estará em um momento ruim do calendário por causa da proximidade com o Mundial, que será disputado em Kazan, na Rússia. Cesar Cielo, que busca revalidar seus títulos mundiais, não viajará para o Canadá. Thiago Pereira, entretanto, já confirmou presença no Pan por um motivo pessoal. Dono de 18 medalhas pan-americanas (12 de ouro, conquistadas em três edições), ele quer bater o recorde de Gustavo Borges, que tem uma medalha a mais.

O vôlei deve usar times B por causa da disputa da Liga Mundial e do Grand Prix, assim como o basquete masculino, que vai priorizar o Pré-Olímpico das Américas, muito embora a vaga olímpica deva ser confirmada em março. O futebol masculino já avisou ao COB que não vai competir no Canadá. "A CBF nos avisou que não vai usar (o Pan) como treinamento para a Olimpíada e que não aprova que seus atletas joguem em piso sintético", disse Freire. O futebol feminino, sim, jogará o torneio, que será disputado no mesmo país e pouco depois da realização do Mundial.

Oportunidade

Por ser um evento multiesportivo, o Pan pode ser um treino importante para a vivência olímpica. Afinal, ainda que em menor escala, lá ocorrerão situações típicas de uma Olimpíada: a convivência em uma delegação, a cerimônia de abertura, a Vila de Atletas... Tudo isso faz com que a Confederação Brasileira de Vela pense em escalar a dupla campeã mundial da classe 49er FX, Martine Grael e Kahena Kunze, para o torneio. O resultado ficará em segundo plano.

"Para elas, é uma primeira oportunidade para ir com uma delegação, com uma equipe. Isso é uma experiência importante para os Jogos. Como competição em si o Pan é mais fraco do que outras competições. Só de não ter os europeus é uma baixa grande", disse Torben Grael, treinador-chefe da seleção.

Essa é a mesma lógica que a ginástica deve utilizar, especialmente no caso da equipe feminina, que terá duas jovens ginastas estreando na equipe adulta - Flávia Saraiva, que disputou a Olimpíada da Juventude em 2014, e Rebeca Andrade. Ambas completarão 16 anos em 2015 e são as principais apostas de um time renovado, que terá de buscar a classificação da equipe no Mundial de Glasgow, em outubro. "O Pan é um pouco antes do Mundial e temos de estar prontas. As meninas precisam testar as séries, são muito novinhas. O Pan vai ser uma base", disse a ginasta Jade Barbosa.

Para o técnico Morten Soubak, campeão mundial com a equipe feminina de handebol, a disputa no Canadá será uma etapa importante na preparação para o bicampeonato, na edição que será disputada em dezembro, na Dinamarca. "Nós temos poucos dias no ano (para reunir a seleção) por causa dos calendários internacionais. O Pan não tem o mesmo nível do Mundial, mas é necessário para nós reunir a equipe principal em todas as oportunidades".

Fonte: Agência Futebol Interior