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sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

Mundial de Clubes terá cinco estreantes e dois atletas do Brasil

Bayern de Munique é o atual campeão do Mundial de Clubes

Foram quatro anos consecutivos com representantes brasileiros que conquistaram a Copa Libertadores. No entanto, a edição deste ano do Mundial de Clubes da Fifa, que começa nesta quarta-feira, no Marrocos, não empolga tanto como nos últimos torneios. Capital do país africano, Rabat será palco da partida entre o campeão local Moghreb Tétouan e o Auckland City, da Nova Zelândia, às 17h30 (horário de Brasília), no Estádio Príncipe Moulay Abdellah.

Essa é a competição com o menor número também de jogadores brasileiros nos últimos anos. Apenas Marcelo, lateral-esquerdo do Real Madrid, e Vitor Saba, meia do Western Sydney Wanderers, são os representantes do País na competição. Entre os sete clubes participantes, cinco deles disputarão o torneio da Fifa pela primeira vez.

Fundado em 1922, o Moghreb Tétouan é um clube mais conhecido pela sua estreita relação com a Espanha do que pela tradição do futebol africano. O time, que teve seu uniforme e escudo inspirados no Atlético de Madrid, foi o único clube marroquino a jogar a primeira divisão espanhola na temporada 1951/1952, quando o país do norte da África ainda era território pertencente aos ibéricos.

Além da força da torcida, que deve viajar 257 quilômetros até Rabat, o Moghreb conta com um ataque perigoso. Ao lado de Zouhaur Naim, artilheiro do último Campeonato Marroquino, a diretoria do clube foi atrás de Mouhssine Iajour. O centroavante, eleito o terceiro melhor jogador do Mundial do ano passado, fez um dos três gols do Raja Casablanca contra o Atlético-MG na semifinal da competição e também deixou sua marca frente ao Auckland City, adversário de logo mais.

Soberano em seu continente, o Auckland City quer dar mais um passo rumo ao profissionalismo. Disputando competições amadoras, o time da Nova Zelândia é o maior vencedor da Liga dos Campeões da Oceania. Neste ano, o time conquistou o seu sexto título da competição ao bater o Amicale, de Vanuatu, por 2 a 1.

Apesar de ser a equipe que mais vezes disputou o Mundial de Clubes no seu atual formato, a equipe neozelandesa tem desempenho fraco no torneio. Dos oito jogos que realizou, em 2006, 2009, 2011, 2012 e 2013, só venceu duas partidas, contra o Al Ahli, dos Emirados Árabes, e Mazembe, da República Democrática do Congo, em sua segunda participação na disputa, ficando com a quinta colocação.

Adversários
O vencedor do primeiro confronto do Mundial enfrentará no próximo sábado o ES Sétif, da Argélia. Campeão da Liga dos Campeões da África em novembro, o time foi o último a garantir vaga no Mundial ao empatar, diante de seus torcedores, em 1 a 1, contra o Vita Club, do Congo (o primeiro jogo foi 2 a 2). O time, em sua maioria formado por jovens jogadores, tem em El Hedi Belameiri o seu principal nome. O atleta foi o artilheiro da competição continental ao anotar seis gols.

Nas semifinais, quem avançar dos três enfrenta o San Lorenzo, quatro dias depois. Considerada a quinta força do futebol argentino, o clube conquistou sua primeira Libertadores e chega ao Marrocos tendo experiência como palavra-chave. Comandado por Edgardo Bauza, treinador que levou a LDU à final do torneio sul-americano em 2008, o "time do Papa Francisco" vendeu jogadores como Piatti e Gentiletti e se reforçou com veteranos. Leo Franco, de passagens pela seleção argentina, e Mario Yepes, ex-capitão da Colômbia, foram as principais contratações de uma equipe que já conta com jogadores na casa dos 30 anos, como Leandro Romagnoli, Muaro Cetto e Néstor Ortigoza.

Fonte: Agência Futebol Interior

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