Quem era capitão, hoje é reserva. Quem achava que era o segundo da fila para ser o titular no gol, também. No ataque, uma surpresa e, no banco, novos rostos que até mesmo os colegas desconhecem. A ordem do treinador Dunga é simples: criar uma concorrência entre os jogadores e, em campo, exigir “obediência tática”. Todos atacam. Todos defendem.
Dunga leva a seleção brasileira a campo nesta quarta-feira, às 16h30 (de Brasília), contra a Turquia, no estádio Sükrü Saracoglu, em Istambul, em uma partida que nada terá de amistosa internamente para o grupo. O treinador fez questão de alertar que o verdadeiro adversário não está do outro lado do campo. A competição, segundo ele, é com aquele que disputa a mesma posição em uma seleção que tenta se recriar.
“Ninguém vem garantido para a seleção e precisamos ter opções”, disse Dunga. “Precisamos criar essa competitividade interna”, defendeu. Para alguns jogadores, como o novato Roberto Firmino, o treinador foi ainda mais enfático: “aqui ninguém tem contrato”. “Não dá para se acomodar”, admitiu Willian, do Chelsea.
O jogo em Istambul contra um time em crise é o penúltimo compromisso do Brasil no ano. Desde que assumiu, Dunga soma quatro vitórias, oito gols a favor e nenhum contra. A pedido do presidente da CBF, José Maria Marin ele não pôde convocar para esta quarta e para a semana que vem na Áustria os jogadores que atuam no Brasil, entre eles o goleiro Jefferson.
Por Estadão Conteúdo Foto: HEULER ANDREY/Mowa Press
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