Antes da interrupção da competição, o rendimento do ataque não era dos melhores, apesar da média superior a um gol por jogo (1,1), mas vinha sendo suficiente para colocar o time na briga direta pelas primeiras colocações. Nos 10 jogos que disputou antes da Copa do Mundo, o time conseguiu marcar 11 gols. Apenas nas derrotas para o Oeste-SP e o Atlético-GO, os alvinegros não marcaram.
Ainda assim, o time conseguiu ir para a inter-temporada com o uma posição de destaque na classificação, na quinta posição e na disputa por uma vaga no G4 da Segundona mesmo encerrando sua participação na Série B pré-Copa com o empate em casa com o Náutico-PE (1 a 1). O retorno da disputa da competição nacional, o pé esquerdo parece ter sido o único a pisar em campo pelo lado abecedista.
Nos seis jogos que realizou até aqui, o time fez algumas apresentações bem abaixo do esperado, outras nem tanto, mas os resultados simplesmente desapareceram, assim como a pontaria do ataque abecedista que passou a encarar a fúria da trave, dos goleiros e da própria falta de precisão dos arremates em gol.
O time potiguar balançou a rede quatro vezes em seis jogos e venceu apenas um deles, lançando a média de 1,1 para 0,6 gol por partida. Na Série B, a queda de produção do ataque reduziu-se ainda mais nos últimos quatro jogos, com apenas um gol marcado, na derrota por 2 a 1 para o Vasco da Gama, na Arena das Dunas, em Natal.
Já são quatro jogos sem vitória e que podem deixar o time abecedista na 13ª colocação ao final da 16ª rodada e numa distância perigosa da zona de descenso, ainda não frequentada ou sequer vista de perto pelos alvinegros.
Chama atenção o fato de o time potiguar ter ainda sete jogadores para a posição, segundo o site oficial do clube, casos de Gilmar, Lúcio Flávio, Beto, Dênis Marques, Rodrigo Silva, João Henrique e João Paulo.
Por Bruno Araújo Foto Wellington Rocha
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