Em 1990, na Itália, Maradona levou o país à decisão. Nesta quarta-feira, a Argentina não precisou nem de Messi, já que o agora herdeiro da camisa 10 e da faixa de capitão não acertou quase nada em São Paulo, a não ser ao converter sua penalidade. O goleiro Romero, porém, foi suficiente, defendendo as cobranças de Vlaar e Sneijder e garantindo vitória na disputa por 4 a 2.
Durante os 120 minutos anteriores aos pênaltis, o que se viu foi um duelo tático, cheio de marcação e com pouco espaço para Messi e Robben mostrarem por que são candidatos a craque do torneio. No fim do tempo normal, contudo, Mascherano virou herói ao dar carrinho e bloquear chute de Robben na pequena área. Como também faltou eficiência nos pênaltis, cabe a Holanda disputar o terceiro lugar às 17 horas (de Brasília) no sábado, contra o Brasil, no Mané Garrincha.
No domingo, é a vez de os argentinos tentarem voltar a ser campeões mundiais a partir das 16 horas, no Maracanã. A divindade atribuída a Maradona é lembrada até hoje em canções das torcidas e explica a presença do país na final de 24 anos atrás diante da Alemanha, que celebrou seu tricampeonato.
Agora, diante do mesmo adversário, cabe à seleção de Messi se vingar da frustração de Maradona na Itália. É a chance de, enfim, proclamar independência do eterno ídolo. Ou morrer na praia no Rio de Janeiro com mais um vice-campeonato enquanto os germânicos fazem festa.
Por Bruno Ceccon, Luiz Ricardo Fini e William Correia Foto Djalma Vassão/Gazeta Press
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