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sexta-feira, 4 de julho de 2014

Alemanha e França lutam por sonho de título na América


Alemanha e França disputarão nesta sexta-feira, às 13 horas, no Maracanã, o mais importante clássico europeu da Copa do Mundo do Brasil até agora. Em jogo estará não apenas uma vaga na semifinal, mas também o direito de continuar sonhando em se tornar a primeira seleção da Europa a conquistar o título mundial em território americano.

A rivalidade entre os vizinhos sempre foi enorme, mas tornou-se ainda maior nos anos 80, quando alemães e franceses se enfrentaram em duas semifinais de Copa do Mundo consecutivas, com duas vitórias da Alemanha. A partida desta sexta à tarde, portanto, dará à França a oportunidade de vingança.

A chance é boa para os franceses porque a Alemanha tem sido um tanto errática na Copa. Começou como um trator, atropelando Portugal, mas depois tropeçou em Gana e obteve uma vitória sem graça sobre os Estados Unidos. Nas oitavas de final, transformou um aparentemente tranquilo confronto com a Argélia em pesadelo.

Joachim Löw sabe que o futebol mostrado pela Alemanha no Mundial não tem sido exatamente uma beleza. Aliás, a torcida alemã também sabe, tanto que são fortes as críticas à seleção. Para acabar com elas - e obter a classificação -, o plano é evitar a repetição dos muitos erros cometidos contra a Argélia. Ele sabe que sua equipe tem de acelerar a troca de passes no ataque e não perder tanto a bola no meio de campo.

Como a defesa é pesada e lenta, será muito ruim oferecer à França a chance de contra-atacar. Se os argelinos já atormentaram a Alemanha com sua velocidade, causa ainda mais preocupação a possibilidade de os franceses explorarem as fragilidades dos seus zagueiros. "Eu não creio que nós já tenhamos mostrado nosso melhor futebol na Copa", disse Löw. Ele acredita que a Alemanha encontrará as condições ideais para brilhar no duelo desta sexta. "Jogamos contra times que não tinham nada a perder, como Gana e Estados Unidos. Contra a Alemanha, esses times menores fazem o jogo da vida deles."

Por Agência Estado

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