Antes de deixar o estádio abecedista, uma missa foi realizada pelo padre e capelão do ABC, Antônio Murilo, que chegou a se emocionar durante a cerimônia. Familiares, amigos e autoridades trocavam olhares tristes e tocavam o corpo do ex-jogador sempre que possível, como forma de prolongar ao máximo o contato que teria fim em alguns minutos.
Filho e admirador de Marinho, Wallace Chagas destacou os feitos do pai e se mostrou grato pelas inúmeras homenagens recebidas pelo pai, por expoentes do futebol mundial e por anônimos que fizeram questão de dar adeus ao ex-Botafogo. “Aqui parte um grande herói, agradeço às homenagens de todos. Poderiam falar o que fosse do meu pai, mas ele era u homem feliz, acima de tudo”, disse.
O ex-presidente abecedista Judas Tadeu, o diretor-executivo do ABC Rogério Marinho, o prefeito Carlos Eduardo Alves e o sobrinho de Marinho, Miguel Chagas, também falaram e todos exaltaram o papel de protagonista que o jogador viveu dentro das quatro linhas, se tornando um exemplo do futebol moderno do futuro.
A missa chegou ao fim. O corpo do jogador deixou o estádio ao som do hino do ABC, música que serviu de trilha sonora em diversos momentos, durante o tempo em que ele defendeu o clube potiguar.
O cortejo com dezenas de carros percorreu a cidade até chegar ao local do sepultamento. Sob um belo pôs do Sol, um céu com poucas nuvens e um longo gramado verde, o cenário parecia um típico final de tarde de futebol com emoções e sorrisos amparados pela lembrança do pai, irmão, amigo e companheiro de time.
Marinho Chagas faleceu na madrugada do último domingo (01) em decorrência de uma hemorragia digestiva. Com 62 anos, o ex-jogador defendeu Riachuelo, ABC, América, Náutico-PE, Botafogo-RJ, Fluminense-RJ, São Paulo e Cosmos.
Por Bruno Araújo Foto Wellington Rocha
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