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quinta-feira, 25 de julho de 2013

Empurrado pelo grito de "Eu acredito", Atlético-MG conquista de forma inédita e dramática a Libertadores!


Como em uma grande final não poderia faltar emoção, foi assim enquanto a bola esteve rolando na decisão da Taça Santander Libertados nesta quarta feira 24 de Julho de 2013, dia para ficar gravado na memoria do torcedor Atleticano. Em jogo de praticamente um time só, ou seja, ataque contra defesa, o Galo que vinha da reversão de um placar adverso nas semi finais, se viu mais uma vez, com o mesmo dever, reverter o placar de 2 x 0, conquistado no primeiro jogo pelo Olímpia.

E com um grito de "Eu acredito", que ecoava das arquibancadas do Estadio do Mineirão, o Clube Atlético Mineiro partiu contudo para cima do Olímpia, afim de marcar logo no início do jogo. Com boa movimentação e boa troca de passes, o time de Cuca envolvia a boa defesa adversária, mas em alguns estantes sem êxito, pois utilizava da longa jogada aérea e cada vez mais fazia o nome dos defensores do time Paraguaio.

Apos uma grande pressão em campo e fora dele, o primeiro tempo terminou mesmo no 0 x 0. E como aconteceu no duelo da semifinal, o Atlético sofreu em campo e levou à torcida ao desespero. Apesar da pressão constante, o time mineiro abriu o placar no início da segunda etapa, com Jô, aproveitando um bom cruzamento de Rosinei da direita para a esquerda. O segundo veio apenas aos 41, da cabeça do zagueiro Leonardo Silva.

A Prorrogação!
O Galo tinha um jogador a mais, 56 mil torcedores, e 30 minutos a mais para entrar na história. Cuca já estava sem agasalho, sem ar e sem unhas. Mas o Atlético-MG não fez o esperado, e o placar ficou mesmo no 0 x 0, e haja coração.

Os Pênaltis!
Todas as orações a Victor. Todas. Até Miranda parecia devoto. O zagueiro abriu as cobranças tão mal... Como se o goleiro precisasse de ajuda. Pegou no meio do gol. Alecsandro pensou, olhou, bateu com perfeição e reverenciou o público. Ferreyra também bateu mal, mas fez. Era a vez de Guilherme, o talismã. Categoria pura. Galo na frente!

Candía bateu no meio. Fez o simples, fez o gol. Jô não perdoou. Gols em decisões por pênaltis não contam na artilharia do torneio. Nem precisou. Na cobrança de Aranda, São Victor mal viu a bola. Indefensável. Assim como o chute de Léo Silva, o zagueiro que tem calma de centroavante para botar a bola na rede.

Se Giménez errar... Se São Victor pegar, o Galo é campeão. Se a bola não entrar, o Galo é campeão. Era esse o cenário no Mineirão quando Giménez tomou distância. A torcida sabia que acabaria ali. A bola acertou a trave direita, acertou o coração de milhares, milhões de atleticanos. Milhões de campeões. Valeu a pena acreditar!


Ficha Técnica
Local Estadio Mineirão
Cidade Belo Horizonte (MG)
Competição Final da Libertadores da América
Data 24 de Julho de 2013
Horário 21h e 50 minutos
Jogo 
Atlético-MG 2 x 0 Olímpia
Pênaltis 
Atlético-MG 4 x 3 Olímpia
Arbitragem
Á - Wilmar Roldán-COL
A1 - Humberto Clavijo-COL
A2 - Eduardo Ruiz-COL
Publico - 56.557 pagantes, no total 58.620
Renda - 14.176.146,00
Cartões Amarelos - Para Bernard e Luan do Atlético e Salgueiro, Manzur, Martín Silva, Benítez do Olímpia
Cartão Vermelho - Para Manzur do Olímpia
Gols - De Jô a 1 minuto do 2º'T e Leonardo Silva aos 42minutos do 2º'T

Atlético-MG
Victor; Michel (Alecsandro), Réver, Leonardo Silva e Júnior César; Pierre (Rosinei), Josué, Ronaldinho e Diego Tardelli (Luan); Bernard e Jô. Técnico Cuca.

Olímpia
Martín Silva; Mazacotte, Manzur e Miranda; Candia, Pittoni, Aranda, Nelson Benítez e Alejandro Silva (Giménez); Salgueiro (Baez) e Bareiro (Juan Ferreyra). Técnico Ever Almeida.

Por Jarbas Fonsêca

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