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sábado, 5 de novembro de 2016

Filme sobre Ayrton Senna é confirmado e chega aos cinemas em 2019

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A vida de Ayrton Senna vai voltar às telonas. Depois do documentário Senna, produzido pela mesma equipe que criou Amy, sobre Amy Winehouse, a família do piloto brasileiro, através do Instituto Ayrton Senna, confirmou que a vida dele será levada para os cinemas.

A informação, confirmada pela reportagem, é que o projeto está em andamento e que o roteiro do longa-metragem, que deverá ser aprovado pela família do piloto, já está em desenvolvimento.

O plano de lançamento para o filme também começa a ser traçado. E chegada às telas, até o momento, está prevista para 2019, ano em que se completam 25 anos da morte dele após o acidente durante o Grande Prêmio de Imola, na Itália, em 1994.

A família há anos negocia com estúdios para levar a vida do piloto para as telas – a Warner, por exemplo, chegou iniciar as conversas de um longa com o ator Antonio Bandeiras como o intérprete do brasileiro.

À coluna do jornalista Ricardo Feltrin, do Uol, Bianca Senna, diretora de branding do Instituto Ayrton Senna e sobrinha do tricampeão da F1, confirmou a negociação frustrada com o estúdio “Realmente tivemos negociações com a Warner no ano retrasado, mas depois disso não voltamos a falar mais”, disse.

De acordo com a coluna, os roteiristas do filme já começaram a ouvir pessoas ligadas ao piloto, como Antonio Carlos de Almeida Braga, o Braguinha, o cantor Fagner, e o sócio Bira Guimarães.

O estúdio que levará o filme às telas, diretor e elenco ainda não foram revelados.

Por Portal No Ar

Neymar é único brasileiro entre 23 indicados ao prêmio de melhor jogador de 2016

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A Fifa anunciou nesta sexta-feira (4) a lista de 23 indicados ao prêmio de melhor jogador do mundo em 2016. E o único brasileiro a figurar nesta listagem é o brasileiro Neymar. O atacante está entre os cinco jogadores nascidos em solo sul-americano que foram confirmados como concorrentes à honraria. Os outros quatro são os argentinos Lionel Messi e Sergio Agüero (Manchester City), o uruguaio Luis Suárez e o chileno Alexis Sanchez (Arsenal). Entre eles, Messi e Suárez são companheiros de Neymar no Barcelona.

O vencedor desta premiação será conhecido no próximo dia 9 de janeiro, na cerimônia de gala da Fifa em Zurique, sendo que os três finalistas à Bola de Ouro serão anunciados no dia 2 de dezembro. Nesta data a Fifa também revelará os finalistas ao prêmio de melhor técnico, melhor jogadora e melhor treinador de seleção ou time feminino, assim como os últimos três candidatos ao Prêmio Puskas, que elegerá o gol mais bonito de 2016.

Tido como grande favorito ao prêmio, na esteira dos fatos de que brilhou pelo Real Madrid na campanha do título da última Liga dos Campeões e depois faturou o inédito título da Eurocopa com a seleção portuguesa, Cristiano Ronaldo é um dos 23 indicados, como não poderia ser diferente.

E entre os seus concorrentes de peso, além de Messi, Suárez e Neymar, o atacante tem como rivais ao prêmio o galês Gareth Bale, seu companheiro de Real Madrid, o sueco Zlatan Ibrahimovic, que concorrerá pelo futebol que jogou neste ano pelo PSG e depois pelo Manchester United, clube que passou a defender a partir desta temporada europeia.

Apesar do título da Eurocopa conquistado pela seleção lusa neste ano, Cristiano Ronaldo é o único português entre os 23 indicados ao prêmio de melhor do mundo. Já a vice-campeã França conta com Antoine Griezmann (Atlético de Madrid), Paul Pogba (Juventus e depois Manchester United), Dimitri Payet (West Ham) e N’Golo Kanté (Leicester e depois Chelsea).

Já a Alemanha, que caiu justamente diante dos franceses na semifinal da última Eurocopa, teve três jogadores indicados ao prêmio: Toni Kroos (Real Madrid), Manuel Neuer (Bayern de Munique) e Mesut Özil (Arsenal). Bale, que levou País de Gales a uma inédita vaga na semifinal da Euro neste ano, é o único galês desta lista.

Dois países de tradição no futebol que contaram com apenas um indicado ao prêmio foram a Itália, com o goleiro Gianluigi Buffon, da Juventus, e a Inglaterra, com o atacante Jamie Vardy, do Leicester. A Espanha, mesmo estão longe de viver a melhor fase com sua seleção, teve como indicados o zagueiro Sergio Ramos, que voltou a se destacar pelo Real Madrid, e o meia Andrés Iniesta, astro do Barcelona.

O belga Kevin De Bruyne (Manchester City), o polonês Robert Lewandowski (Bayern de Munique), o argelino Riyad Mahrez (Leicester) e o croata Luka Modric (Real Madrid) fecham o grupo de 23 indicados ao prêmio máximo da Fifa.

A votação que elegerá os melhores jogadores (entre homens e mulheres) do ano começa nesta sexta-feira e se encerra no próximo dia 22, sendo que neste ano a eleição será realizada de forma diferente, fruto do fim da entrega do prêmio em parceria com a revista France Football, que ocorreu entre 2010 e 2015. Metade dos votos será dada por técnicos e capitães de seleções nacionais. Já a outra metade será determinada por meio de votação popular (25%) e de outros 200 jornalistas de seis continentes que serão selecionados pela Fifa e completarão os outros 25%.

Na última quinta-feira, a brasileira Marta havia sido anunciada pela Fifa como uma das dez indicadas ao prêmio de melhor jogadora do mundo em 2016. Depois de sequer ser lembrada em 2015, a jogadora voltou à disputa neste ano e lutará para recuperar o prêmio que venceu cinco vezes consecutivas, de 2006 a 2010.

Confira a lista de 23 indicados ao prêmio de melhor jogador do mundo:
Sergio Agüero (Argentina/Manchester City)
Gareth Bale (País de Gales/Real Madrid)
Gianluigi Buffon (Itália/Juventus)
Cristiano Ronaldo (Portugal/Real Madrid)
Kevin De Bruyne (Bélgica/Manchester City)
Antoine Griezmann (França/Atlético de Madrid)
Zlatan Ibrahimovic (Suécia/PSG e Manchester United)
Andrés Iniesta (Espanha/Barcelona)
N’Golo Kanté (França/Leicester e Chelsea)
Toni Kroos (Alemanha/Real Madrid)
Robert Lewandowski (Polônia/Bayern de Munique)
Riyad Mahrez (Argélia/Leicester)
Lionel Messi (Argentina/Barcelona)
Luka Modric (Croácia/Real Madrid)
Manuel Neuer (Alemanha/Bayern de Munique)
Neymar (Brasil/Barcelona)
Mesut Özil (Alemanha/Arsenal)
Dimitri Payet (França/West Ham)
Paul Pogba (França/Juventus e Manchester United)
Sergio Ramos (Espanha/Real Madrid)
Alexis Sánchez (Chile/Arsenal)
Luis Suárez (Uruguai/Barcelona)
Jamie Vardy (Inglaterra/Leicester)

Por Estadão Conteúdo via Portal No Ar

CBF é multada em R$ 83 mil por gritos homofóbicos de torcida em jogo da seleção em Natal

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Pela segunda vez, a Fifa multou a CBF por comportamentos homofóbicos dos torcedores brasileiros num jogo das Eliminatórias da Copa do Mundo de 2018. Desta vez, os incidentes ocorreram na partida contra a Bolívia, no dia 6 de outubro, na Arena das Dunas, em Natal. A multa aplicada foi de 25 mil francos suíços (cerca de R$ 83 mil), além de um alerta. Se o ritmo de punições continuar, o Brasil pode ser obrigado a mudar o local de partidas.

A CBF ainda foi multada em 15 mil francos (R$ 49 mil) por realizar uma coletiva de imprensa na Venezuela em um local “não oficial”, no dia 11 de outubro.

Mas essa é a segunda vez em menos de dois meses que a CBF é multada pelo comportamentos dos torcedores. Em setembro, ela já havia sido alvo de uma punição, depois dos gritos homofóbicos dos torcedores em Manaus num jogo contra a Colômbia, também válido pelas Eliminatórias. Naquele momento, a multa imposta foi de 20 mil francos. Agora, ela já aumentou.

Se o comportamento não mudar, fontes na Fifa não descartam adotar sanções mais duras, como impedir o país de jogar em determinados locais.

A maior das penalidades até hoje foi imposta contra o Chile que, depois de já ter sido multado, voltou a cometer infrações e agora não poderá disputar o jogo do dia 28 de março contra a Venezuela no Estádio Nacional Julio Martínez Prádanos, em Santiago.

A multa ao Brasil ainda foi uma resposta clara à CBF e à Conmebol diante da tentativa dos cartolas sul-americanos, em outubro, de convencer a Fifa de que os gritos de “bicha” eram “culturais”. Wilmar Valdez, presidente da Federação Uruguaia de Futebol, confirmou que reuniões foram mantidas para explicar que o uso de certas palavras para ofender o adversários não tinham o caráter de homofobia.

A Fifa rejeitou e promete que vai continuar sancionando a região Questionada se o argumento “cultural” era válido, a secretária-geral da Fifa, Fatma Samoura, rebateu: “é uma questão de educação e não pode ser autorizada”.

“O que posso dizer é que precisamos que as pessoas sejam educadas, mesmo que esteja na sua história, na sua cultura, usar palavras não amigáveis contra o adversário. Isso tem de parar. Para a Fifa a tolerância é zero em relação à homofobia, discriminação racial e discriminação de gênero”, respondeu a delegada da Fifa, uma africana, negra, mulher e muçulmana. “Isso tem de parar. Para a Fifa, a tolerância é zero com relação à homofobia”, disse.

“Para mim, a mensagem aos presidentes de federações é de que temos de encontrar uma base comum, trazer educação. Precisamos sensibilizar os torcedores e que tenham uma maior participação na cultura da diversidade e aceitação”, disse.

Fatma admite que a luta contra esse comportamento é “de longo prazo” e que, além de sanções, um diálogo precisa ser estabelecido com a torcida para convencer os grupos de que se deve falar em respeito. “Sanções não são o único caminho. Tendo experiência na ONU, sou a favor de diálogo. Se sanções fossem as soluções para todos os problemas do mundo, não estaríamos na situação que estamos hoje”, disse.

Por Estadão Conteúdo Foto: Wellington Rocha via Portal No Ar