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segunda-feira, 19 de setembro de 2016

Paralimpíadas 2016: “O mundo foi contagiado pela paixão dos brasileiros”

“O mundo foi contagiado pela paixão dos brasileiros”

Quando a pira se apagar no Maracanã na noite deste domingo (18), a maior festa esportiva do planeta encerra sua primeira edição na América do Sul. A animação da torcida foi um dos grandes destaques dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos do Rio de Janeiro. “O mundo foi contagiado pela paixão dos brasileiros”, afirmou Carlos Arthur Nuzman, presidente do Comitê Organizador Rio 2016.

Os espectadores não tiveram vergonha de vibrar com as maiores estrelas do esporte mundial. E elas perceberam isso, como demostram algumas de suas frases sobre o evento. “A organização destes Jogos Paralímpicos está sendo perfeita. O clima na Vila é fantástico. O que está acontecendo é algo muito grande", disse o italiano Alessandro Zanardi. "Obrigado aos brasileiros por terem recebido os Jogos Paralímpicos. Vocês nos apoiaram muito, então queria agradecer e demonstrar todo meu carinho", comentou o neozelandês Liam Malone, ouro no atletismo.

Durante os 16 dias dos Jogos Olímpicos, mais de 11 mil atletas de 205 países disputaram 974 medalhas no Rio. Ao todo, 91 recordes Olímpicos e 27 recordes mundiais foram batidos neste período. Já durante os 11 dias de Jogos Paralímpicos, cerca de 4.300 esportistas de 159 nacionalidades brigaram por quase 1.500 medalhas. Mais de 350 recordes paralímpicos e 210 recordes mundiais foram quebrados nas disputas de setembro.

Para tirar os eventos do papel, o Rio 2016 contou com uma força de trabalho dedicada e numerosa. Em agosto, 35 mil voluntários de 161 países e 5 mil funcionários contratados trabalharam nos Jogos Olímpicos. No mês seguinte, os Jogos Paralímpicos contaram com o apoio de 15 mil voluntários de 119 nacionalidades e 3 mil colaboradores remunerados.

Todo o esforço de atletas e trabalhadores envolvidos se refletiu em grande adesão por parte do público durante todo o período do Rio 2016. Mais de 6 milhões de ingressos para os Jogos Olímpicos foram comercializados. Só para o Parque Olímpico, na Barra, foram quase 2,1 milhões de tíquetes vendidos. E a dose se repetiu em setembro, quando outros 2 milhões de bilhetes foram vendidos para os Jogos Paralímpicos. Detalhe: 80% deles para brasileiros.

“Podemos dizer, de cabeça erguida, ‘missão cumprida’. O Rio entra para a história com orgulho, de cabeça em pé e feliz", finaliza Nuzman.

POR SAULO PEREIRA GUIMARÃES via Rio 2016 Foto: Rio 2016/Alex Ferro

Paralimpíadas 2016: Mistura de ritmos põe o Maracanã para dançar na cerimônia de encerramento

Mistura de ritmos põe o Maracanã para dançar na cerimônia de encerramento

Música. Muita música. A cerimônia de encerramento dos Jogos Paralímpicos Rio 2016 colocou o público e os atletas para dançar, com uma mistura de ritmos que agitou o Maracanã na noite deste domingo (18). 

Logo de cara o show mostrou que seria eclético e democrático como os Jogos. No grande palco armado no gramado, o coração da festa, se misturaram os tambores dos Batuqueiros do Silêncio, sob o comando de Gaby Amarantos; a guitarra baiana de Armandinho; o rock pesado de Andreas Kisser; a guitarra de Johnatha Bastos, que não tem os dois braços e toca com os pés. Tudo junto, numa mistura de incrível sonoridade. 

A música erudita marcou presença na voz do tenor Saulo Laucas, com o hino nacional brasileiro. Após a entrada das bandeiras dos 160 países participantes dos Jogos, foi a vez de a Nação Zumbi e as cantoras Vanessa da Mata e Céu darem seu show. Nas arquibancadas, o público ajudava a iluminar o espetáculo com os celulares. Na grande plateia em frente ao palco, os atletas acompanhavam tudo de camarote. 

O som parou para a entrega do prêmio Whang Youn Dai aos atletas que melhor representam o espírito Paralímpico: o nadador Ibrahim Al Hussein, nascido na Síria e membro da equipe de refugidos, e a corredora de cadeira de rodas americana Tatyana McFadden.

Depois, ao som de One Love, de Bob Marley, na voz do cantor Saulo, os voluntários dos Jogos também foram homenageados. 

O Japão, que sediará em Tóquio os próximos Jogos, mudou o tom ds festa por alguns minutos. Saíramm os ritmos brasileiros, entrou a mistura de tecnologia e tradição que caracteriza o país asiático. Koichi Omae, dançarino que teve a perna esquerda amputada, mostrou que sabe usar a deficiência a seu favor. E Akira Hiyama, artista com deficiência visual, fez do palco uma iluminada pista de música eletrônica. 

A caminho de Tóquio, os Jogos se despediram formalmente do Brasil com os discursos de Sir Philip Craven, presidente do Comitê Paralímpico Internacional (IPC), e Carlos Nuzman, presidente do Comitê Rio 2016. E com uma homenagem a Bahman Golbarnezhad, ciclista iraniano que morreu no sábado (17) após um acidente na prova do ciclismo de estrada. 

Para fechar os Jogos, nada como deixar as formalidades de lado e cair na dança. Saulo, Gaby Amarantos e Calum Scott abriram o último ato. Mas não dá pra falar em música no Brasil sem Ivete Sangalo, que encerrou a festa em grande estilo. 

Fonte Rio 2016 Foto: Rio 2016/Alex Ferro

Paralimpíadas 2016: Edneusa Dorta ganha o bronze na maratona

Edneusa Dorta ganha o bronze na maratona

O último dia dos Jogos Paralímpicos Rio 2016 também foi dia de pódio para o Brasil. A veterana Edneusa Dorta foi a terceira colocada na maratona da classe T12, disputada em Copacabana, e garantiu o bronze, a medalha de número 72 do país nos Jogos.

Edneusa, de 40 anos, se manteve entre as três primeiras colocadas durante todos os 42,195km da prova. A baiana cruzou a linha de chegada após 3h18min33s e foi a terceira mais rápida, atrás da espanhola Elena Congost, que levou o ouro com 3h01min43s, e da japonesa Misato Michishita, que foi prata com 3min06s52.

"Foi minha primeira maratona internacional. O maior desafio é manter o ritmo até o fim. Mas o público me apoiou muito e me levou até o final. O calor incomodou um pouco, mas não importa, eu encaro qualquer coisa. Meu coração me manda seguir em frente e eu continuo", comentou a brasileira.

Outras provas
Na prova masculina da mesma classe, a vitória foi do marroquino El Amin Chentouf, que fez o tempo de 2h32min17s, seguido pelo espanhol Alberto Laso, prata com 2h33min11s, e pelo japonês Masahiro, bronze com 2h33min59s.

Na maratona masculina da classe T45/46, o ouro foi para a China, com Chaoyan Li, que marcou 2h33min35s. O espanhol Abderrahman Khamouch levou a prata com 2h37min01s e o português Manuel Mendes completou o pódio com 2h49min57s. O brasileiro Alex Silva participou da prova, mas não concluiu a distância.

Na classe T54 feminina, nova vitória chinesa, desta vez com Lihong Zou, que fez o tempo de 1h38min44s. A estrela americana Tatyana McFadden ganhou a prata com o mesmo tempo e foi seguida no pódio pela compatriota Amanda McGrory, que fez 1h38min45s. A brasileira Aline Rocha foi a décima, com 1h43min01s.

Nas disputas masculinas da mesma classe, quem levou a melhor foi o suíco Marcel Hug, que ganhou o ouro com 1h26min16s. O australiano Kurt Fearnley chegou um segundo depois e ficou com a prata. O bronze foi para Gyu Dae Kim, da República da Coreia, que completou a distância em 1h30min08s.

Por Rio 2016 Foto: Rio 2016/Paulo Mumia

Delegação do RN embarca para os Jogos Escolares da Juventude em João Pessoa

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A delegação dos alunos-atletas das modalidades individuais que irão representar o Rio Grande do Norte nos Jogos Escolares da Juventude embarcaram na manhã desta segunda-feira (19) para João Pessoa-PB, onde começa amanhã a etapa de 12 a 14 anos. O embarque aconteceu em frente ao prédio da Secretaria de Estado do Esporte e do Lazer (SEEL), no bairro da Candelária, em Natal. Um total de 79 atletas e oito técnicos participarão até a próxima sexta-feira das modalidades de ginástica rítmica, judô, luta olímpica, ciclismo, natação, badminton, atletismo, xadrez e tênis de mesa.

O secretário da SEEL, Canindé de França, e o adjunto João Pessoa, participarão da cerimônia de abertura marcada para esta terça-feira (20), às 18h, no ginásio da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), localizado na Cidade Universitária. Os Jogos Escolares da Juventude são o maior evento estudantil esportivo do Brasil. A competição de abrangência nacional reúne milhares de alunos-atletas de instituições de ensino públicas e privadas de todo o país. Atualmente, é tida como referência internacional. Consideradas as fases seletivas, os números chegam a mais de dois milhões de atletas e cerca de quatro mil cidades participantes.

Competindo pela primeira vez nos Jogos Escolares da Juventude, William Anderson, da Escola Estadual Vigário Bartolomeu, está feliz com a nova experiência. “Quero aproveitar esta grande oportunidade para melhorar ainda mais. Desejo ganhar experiência disputando com atletas de todo o país e quem sabe voltar com uma medalha para o Rio Grande do Norte”, disse William que disputa na modalidade de judô.

As competições das modalidades coletivas (basquete, futsal, handebol e voleibol) começam a ser disputadas a partir do próximo domingo (25) e encerram no dia 29 de setembro. A delegação do Rio Grande do Norte vai levar uma delegação com 79 alunos-atletas e oito treinadores. O embarque está programado para o próximo sábado (24), às 9h, em frente ao prédio da SEEL.

Por Portal No Ar

Atletas potiguares conquistam seis medalhas nas Paralimpíadas Rio 2016

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Os representantes potiguares que integraram a Seleção Brasileira nas Paralimpíadas Rio 2016 se despediram dos jogos com seis medalhas conquistadas. A modalidade da natação foi que mais subiu no pódio com duas medalhas de prata e uma de bronze com Joana Neves e uma de prata com Clodoaldo Silva. No goalball, Romário Diego Marques foi medalha de bronze, enquanto no atletismo Thalita Simplício, que foi revelada nos Jogos Paradesportivos Escolares do RN conquistou a medalha de prata no revezamento 4×100.

“Estamos felizes e orgulhos pelos resultados obtidos. Sabíamos do potencial de nossos atletas, principalmente pela tradição que o Rio Grande do Norte tem nos Jogos Paralímpicos. Quero parabenizar toda delegação que fez parte da seleção brasileira com destaque para Thalita Simplício que surgiu nos Jogos Paradesportivos Escolares do RN, um projeto organizado pelo Governo do Estado e que vem crescendo a cada edição”, disse Canindé.

Em entrevista por telefone, Thalita agradeceu a oportunidade que o projeto do Governo do Estado proporcionou. “Tudo começou nos Jogos Paradesportivos Escolares do Rio Grande do Norte, uma oportunidade que abriu as portas do atletismo paralímpico. Através dele consegui vaga para as Paralimpíadas Escolares de São Paulo, onde obtive excelentes resultados e comecei a me destacar nacionalmente, até conseguir o índice para minha primeira Paralimpíada. Agradeço por essa oportunidade, estou muito feliz por representar meu Estado e conquistar minha primeira medalha paralímpica”, revelou a natalense do bairro das Quintas, que corre com o atleta-guia Felipe Veloso.

O judoca Abner Nascimento também foi revelado nos Jogos Paradesportivos Escolares do Rio Grande do Norte. Abner integrou a seleção brasileira de judô para cegos, mas não obteve medalha. “Considero os Jogos Paradesportivos Escolares e Paralímpicos como uma grande oportunidade para quem busca qualidade de vida e elevação da auto-estima e desenvolvimento integral da pessoa com deficiência, mas também é o melhor caminho para a inclusão nas competições oficiais, possibilitando a descoberta de novos talentos”, completou o coordenador do Paradesporto da SEEL, Tibério Maribondo.

Por Portal No Ar

ABC e ASA empatam em Natal e avançam juntos às quartas da Série C

ABC x ASA Série C Estádio Frasqueirão (Foto: Diego Simonetti/Blog do Major)

O ABC já estava classificado e buscava a liderança do Grupo A da Série C do Campeonato Brasileiro até os 43 minutos do segundo tempo, mas acabou sofrendo o empate de 2 a 2 do ASA na noite deste domingo, em Natal, e ganhou a companhia do clube alagoano na segunda fase da competição. Pelo Mais Querido, os gols da partida foram marcados pelo meia paraguaio Echeverría, enquanto Rafael e Reinaldo Alagoano marcaram para o Fantasma. 

Após o apito final, o telão do Estádio Frasqueirão transmitiu os minutos finais do duelo entre Remo América-RN e os jogadores de ambas as equipes permaneceram no gramado. Com o fim do jogo em Belém, os atletas do ASA vibraram com a classificação. A torcida do ABC também festejou com a queda do rival à Série D. Na classificação, o ABC terminou com a segunda colocação, com 30 pontos, e perde nos critérios técnicos para o líder Fortaleza. O ASA, na quarta colocação, atingiu os 26 pontos.

Nas quartas de final, o ABC vai encarar o Botafogo-SP, em dois jogos que prometem tirar o fôlego dos torcedores. O jogo da ida vai acontecer no Estádio Santa Cruz, no interior paulista. A volta acontece no Estádio Frasqueirão, em Natal. Já o ASA encara uma pedreira na segunda fase e vai duelar contra o Guarani, que atingiu a maior pontuação da fase de grupos, com 38 pontos. O primeiro jogo acontece no Estádio Coaracy da Mata Fonseca, em Arapiraca. A partida da volta será no Estádio Brinco de Ouro da Princesa, em Campinas. As datas ainda serão confirmadas pela CBF.


Por GE RN Foto: Diego Simonetti

América-RN empata com Remo em Belém e acaba rebaixado à Série D

Remo x América-RN Estádio Mangueirão Série C (Foto: Reprodução/Twitter)

A partida entre Remo e América-RN valia o futuro das duas equipes na Série C do Campeonato Brasileiro, mas o que seu viu no Estádio Mangueirão foi um jogo com muito nervosismo, com o apito final aos 51 minutos do segundo tempo. O empate em 0 a 0 foi trágico e causou o rebaixamento do América-RN à Série D do Campeonato Brasileiro, que, em decorrência da vitória do Confiança sobre o Salgueiro por 2 a 1, em Aracaju, colocou o time potiguar no nono lugar do Grupo A, com 20 pontos e, ao lado do River-PI, sofreu a queda para a quarta divisão do futebol nacional. 

Do outro lado, o resultado tirou o Remo do G-4 e deixou a equipe na quinta colocação, com 25 pontos, devido ao empate entre ABC e ASA no Estádio Frasqueirão, em Natal, que colocou o Fantasma na quarta posição, com 26 pontos.


Por GloboEsporte.comBelém, PA Foto: Reprodução/Twitter