"Minha altura não atrapalha em nada", diz anão que joga futevôlei em Natal

O nanismo nunca foi problema para Cristian Lima. A felicidade para ele é ter a bola nos pés e jogar futevôlei. Aos 17 anos e com 1,30m de altura, ele pratica o esporte há um ano e já coleciona troféus em Natal. Chama atenção também pela habilidade, com direito a bicicleta e toques de cabeça e peito.

- Sou super feliz de ter o futevôlei em minha vida. Minha altura não atrapalha em nada, graças a Deus. Faço tudo. Tamanho não é documento - declarou o tímido jogador.

Os vídeos de Cristian têm milhares de visualizações nas redes sociais e ele tem o sonho de, no futuro, transformar a diversão em profissão. O curioso é que ele joga com a rede oficial, que tem 2,20m, e contra atletas mais altos, sem nanismo.

- Viajo muito para trabalhar em eventos pelo Brasil e nunca vi um atleta do tamanho dele e que joga como ele. Apesar da dificuldade que ele tem, mostra que sabe jogar, sabe brincar - declarou o treinador Roberto Feijão.

Fonte GE RN Foto Reprodução

Artilheiro do ABC na Série C, Jones Carioca ressalta vontade extra do time

O atacante Jones Carioca vive a melhor fase desde que chegou ao ABC. Visto como "patinho feio" no início do ano, por conta das atuações irregulares durante o Campeonato Potiguar, o jogador passou ao papel de protagonista na Série C do Campeonato Brasileiro, principalmente após a ausência do centroavante Nando, que é o artilheiro do clube na temporada com 17 gols, mas que passou um longo período afastado por lesão. Jones assumiu a artilharia do Mais Querido na competição, com cinco gols, e caiu, definitivamente, nas graças da torcida alvinegra.

- Felizmente estamos vindo de uma boa sequência e hoje conseguimos mais um resultado importante. Fico feliz em ter conseguido marcar os gols que garantiram a vitória, mas o principal foi a conquista dos três pontos, que era o nosso objetivo. Estamos vivendo um bom momento na competição e isso é fruto de muito trabalho. Quem nos acompanha sabe o quanto o grupo se dedica e batalha nos treinamentos e não podemos parar por aqui. Vamos buscar ainda mais - planejou o atacante, que balançou as redes nos jogos contra Salgueiro, Fortaleza, Remo e Cuiabá.

Titular em todos o jogos do ABC desde o início da Série C, Jones reforça o desejo do elenco abecedista de permanecer no G-4. Na terceira colocação, com 14 pontos, o Mais Querido faz a última partida do primeiro turno contra o ASA, fora de casa, no próximo sábado. Para o atacante, é a oportunidade de conquistar mais uma vitória na competição.

- Conseguimos chegar no grupo dos quatro primeiros e agora vamos tentar se manter. Temos um jogo complicado fora de casa agora, contra um adversário forte, que vem bem no campeonato, e vamos trabalhar bem durante a semana para que possamos chegar lá e fazer um bom jogo - destacou.

Por GE Natal Foto: Fabiano de Oliveira

Meia festeja reencontro com Diá e sonha com acesso no América-RN

O meia Alex Henrique se apresentou ao América-RN nesta terça-feira e chegou ao novo clube empolgado em trabalhar mais uma vez com o técnico Francisco Diá. O jogador de 31 anos estava no Chiangrai United, da Tailândia, mas em 2014 trabalhou com o treinador no ASA. O reencontro foi festejado pelo meia, que espera mostrar serviço para conquistar a vaga de titular no time americano e o acesso à Série B do Campeonato Brasileiro.

- Eu fico feliz em saber que o Diá tem esse carinho por mim. Surgiu essa oportunidade no América-RN e não pensei duas vezes. Eu me sinto muito motivado, por ter esse respaldo do treinador e quando o jogador tem essa alegria para trabalhar, ele pode render muito mais. Fico feliz com esse crédito que ele me dá. Sou destro e o professor Diá sabe que quando puder me usar na frente, ele sabe onde me encaixar. Estou bem tranquilo, vim para ajudar o grupo e, assim como todo jogador, vim para buscar meu espaço e lutar por algo bem maior, que é o acesso - contou o meia alvirrubro.

Mesmo com os meias Elias, Raphael Toledo e Ítalo Melo no elenco, Diá utilizou os atacantes Reis e Thiago Potiguar como os responsáveis pela criação nos dois jogos que comandou a equipe. A chegada de Alex Henrique pode facilitar o trabalho do treinador.

- Pelo que eu sei um pouco do treinador, ele não gosta muito de mudar a sua equipe. Ele gosta de manter um padrão, que é isso que dá uma dinâmica ao time e sustentabilidade dentro de campo. É sempre uma briga sadia, independente de quem está jogando, e o Diá preserva muito quem está em um melhor momento. É um grupo e temos que pensar como um grupo. Quem estiver melhor preparador vai jogar - finalizou.

Fonte GE RN Foto: Jocaff Souza